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Os Zeladores da Cidade e o Executivo da Junta de Freguesia reuniram-se ontem, dia 19, num momento de trabalho e reforço dos laços de proximidade entre ambas as partes, para analisar as ações desenvolvidas durante o primeiro trimestre de implementação deste projeto pioneiro na área metropolitana.
Estando presentes mais de 18 zeladores da cidade, foi tempo de fazer um balanço e perceber quais os pontos fortes e fracos deste projeto para, de acordo com o presidente da junta, Pedro Sousa, fazer do primeiro trimestre de 2016 o período da afirmação e consolidação do trabalho deste grupo de voluntários.
A reunião de ontem versou a análise do relatório das atividades desenvolvidas pelo grupo de cidadãos e, segundo o autarca, repetir-se-á em cada trimestre de modo a que possamos, em conjunto, analisar resultados, partilhar experiências e delinear formas de atuar no espaço público enquanto agentes da proteção civil local.
[h2]Zeladores da Cidade – Projeto pioneiro na área metropolitana do Porto[/h2]
O projeto dos Zeladores da Cidade foi aprovado em sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira em 9 de abril de 2015 e, seguindo-se um conjunto de reuniões de trabalho para elaboração do regulamento e definição dos pressupostos de atuação dos zeladores, a 30 de setembro o projeto pioneiro na área metropolitana do Porto arrancou oficialmente.
Este projeto, pioneiro na nossa área metropolitana, tem como objetivo diagnosticar, em tempo útil e de forma eficiente, as situações que carecem de intervenção num território com mais de 11,30 km2, 70 mil habitantes, 6km de costa, 27 mil conjuntos habitacionais, 16 escolas e mais de 330 arruamentos, declarou o presidente da junta, Pedro Sousa, que se baseia no decreto-lei n.º 389/99 de 30 de setembro, ao afirmar que o envolvimento dos cidadãos na gestão do espaço público é um exercício de cidadania.
Para o autarca, o balanço deste 1º trimestre de ação dos zeladores foi concluído com sucesso, pois foi possível resolver mais rapidamente anomalias no espaço público nas 33 zonas em que o território foi dividido (18 em Matosinhos e 15 em Leça da Palmeira) à qual está afeto um zelador, que assume o compromisso de apoiar e complementar as ações promovidas pela Junta de Freguesia, ao estilo do modelo neighborhood watch, informou o autarca.
Foram registadas pelos Zeladores da Cidade 43 ocorrências (23 em Matosinhos e 20 em Leça da Palmeira) as quais foram resolvidas de forma pronta pelos serviços da junta ou, quando tal não foi possível, pelos serviços da Câmara Municipal, INDAQUA e EDP, explicou o autarca.
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