A UNESCO esqueceu-se do concelho de Matosinhos?

Bosque do Centenário
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Exma Sra. presidente da Câmara municipal de Matosinhos e respectiva vereação.

Lamento que a instituição em assunto, não tenha reparado em alguns aspectos, que para mim e salvo melhor opinião, deveriam ser objecto de uma análise e investigação cuidadosa, sobre os singulares patrimónios que este concelho alberga ao nível da mais rara botânica.

Basta estar minimamente atento, para se verificar da singularidade das inúmeras espécies autóctones que espontaneamente se desenvolvem nas terras deste concelho, designadamente em jardins e espaços públicos para deleite dos matosinhenses e de quem os visita, para poderem dessa forma, desfrutar de uma ida provável e urgente ao Hospital pelos perigos imediatos que apresentam, e dessa maneira regozijarem-se pelo intenso trabalho de atenção e gestão competente das variadíssimas espécies, pelos responsáveis municipais. A título de exemplo:

1.1 – A espécie – Periculo Incompetentem declaret municipalis

Uma espécie singular erecta, rompendo os solos de cor negra ou cinzenta, tendo como flor e fruto linhas, que se podem ligar à electricidade, se já não estiverem, ou ferir um transeunte.
Verdadeiramente notável o tempo e o modo em que esta preciosidade botânica se apresenta, nunca tendo necessidade de manutenção ou cuidado. Estes fenômenos botânicos podem ser apreciados (p.f. não tocar) no “Bosque do Centenário ” (restaram 7 árvores…) no Padrão da Légua.

Bosque do Centenário
“Bosque do Centenário”, Padrão da légua

1.2 – A espécie – Incredibili incompetentem declarat municipalis

Igualmente da família “incompetentem declarat municipalis” mas no ramo “incredibili” esta espécie irrompe igualmente na vertical precisando da sombra para se enraizar, também com cabos eléctricos em espaço público, possuindo uma espécie de caixa no topo, avisando dos riscos eléctricos para quem ousar tropeçar em semelhante raridade.
Esta singularidade botânica cresce livremente na Avenida marginal de Leça da Palmeira para gáudio de todos que se queiram electrizar com esta visão de um apocalipse electrificado.

Teixeira Couto
Avenida marginal de Leça da Palmeira

Estes são alguns dos estranhos, admiráveis e inúmeros seres do ramo incompetentem declarat municipalis que habitam tão próximo de nós e até das crianças, mas tão longe lamentavelmente de uma devida e legitima honraria a nível internacional….

PS: Sobre o “Bosque do Centenário” inaugurado pelo Dr. Guilherme Pinto em 2010, restam unicamente 7 árvores e a espécie em apreço. Dá que pensar… como se honra e se mantém (?) o simbolismo do citado bosque(?)

Por: Paulo António


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