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O Tribunal de Matosinhos ditou, esta quarta-feira, a absolvição de oito indivíduos acusados de crimes de tráfico de droga e branqueamento de capitais, no âmbito da apreensão de três mil quilos de cocaína no meio de 23 toneladas de polvo estragado, num contentor do Porto de Leixões, a 23 de março de 2007.
O coletivo de juízes considerou que a droga, presumivelmente importada do México, tinha um “dono”, mas não se provou que fosse qualquer dos homens submetidos a julgamento.
Também não se provou que os arguidos soubessem que o contentor contivesse cocaína, além do polvo estragado.
A acusação do Ministério Público dizia que oito portugueses eram membros de uma rede de tráfico de droga sediada no México. A célula portuguesa da rede encabeçada pelo chileno Arturo Ernesto Beas e o mexicano Marco António Gamboa Romero terá sido constituída em 2006 e tinha como líder José Queirós, um indivíduo de Famalicão, de 44 anos, que arregimentou mais sete elementos, incluindo uma mulher, com o objetivo de, mediante um complexo esquema de empresas de importação, distribuir pela Europa cocaína oriunda da América do Sul.
in JN
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