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Nova ligação da Trindade a S. Mamede de Infesta e a Matosinhos
A Câmara Municipal de Matosinhos assinou no passado dia 15 um contrato com o Fundo Ambiental para a construção de uma ciclovia intermunicipal, no âmbito do programa Portugal Ciclável 2030 (2º Aviso).
Com este projeto, o Governo pretende promover o uso da bicicleta como forma de mobilidade em meio urbano, sobretudo em deslocações pendulares e em complementaridade à oferta de transportes públicos, privilegiando as ligações que permitam atingir o maior número de cidadãos.
O investimento total, a fundo perdido, para esta fase é de 3,5 milhões de euros e corresponde à criação de 42km de ciclovias.
Das sete candidaturas aprovadas no 2º Aviso, cinco situam-se na Área Metropolitana do Porto. Os municípios de Matosinhos e do Porto apresentaram uma candidatura em conjunto, no valor de um milhão e 720 mil euros.
A candidatura foi contemplada, no total, com o apoio de 750 mil euros do Fundo Ambiental. O restante será suportado pelas câmaras municipais de Matosinhos (54%) e Porto (46%).
A ciclovia intermunicipal que será construída, com 8 km, ligará a Trindade, no Porto, ao centro de S. Mamede de Infesta e ao centro de Matosinhos. A autarquia de Matosinhos fará a ligação da ciclovia do centro de S. Mamede Infesta à ciclovia do Leça (corredor verde do Leça), que terá ligação à União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, junto ao Porto de Leixões.
A cerimónia de assinatura dos contratos realizou-se, na Maia, e contou com a presença do Ministro do Ambiente, José Pedro Matos Fernandes, do Secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, e da diretora do Fundo Ambiental, Alexandra Carvalho.
A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, foi uma das autarcas presentes na sessão.
Coube ao Vice-presidente e vereador da Mobilidade, Carlos Mouta, a assinatura do documento em representação do município de Matosinhos.
Até 2030 estão previstos, no total, 960 km de ciclovias. Este investimento tem uma dotação prevista global de 300 milhões de euros.
“Temos que nos transportar de outra forma. Portugal reduziu já em 32% as suas emissões de carbono, mas há um setor onde tem crescido, que é o dos transportes. De 25% aumentou para 28% as suas emissões de carbono. O grande combate desta geração é o das alterações climáticas. Só as autarquias conhecem os seus munícipes e podem desenhar soluções no território com vista a alterar comportamentos”, disse o Ministro do Ambiente.
Segundo Matos Fernandes, as novas ciclovias construídas permitirão poupar entre 23 mil e 50 mil toneladas de CO2.