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O treinador do Cinfães, Paulo Mendes, critica a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por permitir que haja jogos em atraso na derradeira fase do Campeonato de Portugal, que está a duas jornadas do final.
O técnico vai mais longe e fala mesmo em “aberração”. “Na nossa série [série B], como a FPF permite haver uma equipa que está nas contas pela manutenção ter um jogo a menos?”, questiona.
Paulo Mendes acredita que a situação terá resultado da greve dos motoristas de matérias perigosas e aponta para a situação de outras equipas que estão em competição no Campeonato de Portugal, na jornada 31 da Série B do Campeonato de Portugal, realizada a 20 de abril.
“Houve uma equipa do continente, o Cesarense, que foi jogar com o Marítimo B. Foi e veio sem qualquer problema. O União da Madeira adiou o jogo [com o Sanjoanense] porque não quis vir e foi permitido, não sei até que ponto. A Sanjoanense ainda estava com a ambição de chegar aos lugares do play-off, mas já não tem condições e isso pode desvirtuar por completo a realidade do campeonato”, conta.
O treinador reconhece que esta existência de um jogo em atraso pode, ou não, complicar as contas da manutenção para qualquer uma das equipas que ainda esteja nesta luta, incluindo o Cinfães.
Paulo Mendes tece estas críticas após a formação ter perdido frente ao Leça por 1-0, no último fim de semana. A derrota, provocada por um golo de Isaac Cissé nos 93 minutos, complica as contas do clube do norte do distrito de Viseu pela manutenção nas competições nacionais.
O técnico dos cinfanenses lamenta a perda de três pontos e diz que o nem o Leça nem o Cinfães fizeram por merecer ganhar. “Era um jogo crucial. Do ponto de vista do adepto, foi uma partida desagradável porque foi muito tática, muito amarrada e muito equilibrada. Não houve oportunidades de golo muito claras só nos 90 minutos”, remata.
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