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Parece mentira mas é mesmo verdade: o parque de estacionamento do Complexo da Bataria está iluminado.
A solução encontrada não foi a que era esperada pela população local. Desde a inauguração do complexo que existiam no parque de estacionamento duas torres enormes, cada qual com 4 enormes holofotes. O expectável pelos residentes era a substituição das lâmpadas dos holofotes de forma a operacionalizar um bem já instalado.
Porém, não foi esta a solução encontrada pelos nossos governantes autárquicos. Optaram pela instalação de candeeiros junto ao passeio dos peões e a retirada das duas torres originais.
Não sei se esta foi a melhor solução nem se foi a mais barata, pois já estavam instaladas as torres e parece-me que a substituição das lâmpadas seria mais económica que a colocação de novos postes e a retirada das torres. Mas também não me parece que isso seja o mais importante. O que há a realçar é que o parque de estacionamento nem parece o mesmo. Agora está muito mais funcional e seguro.
[su_spacer]Pena é que se tenha demorado mais de 13 anos a resolver o assunto, mas como diz o velho ditado popular, mais vale tarde do que nunca.
No entanto a falta de iluminação não é o único problema do parque de estacionamento do Complexo da Bataria. Ainda estão por resolver, pelo menos, duas questões muito importantes.
Uma é o cruzamento da Rua Francisco Maia com a Rua Margarida Ramalho.
A solução encontrada há anos teve o mérito de acabar com os cortes da Rua Francisco Maia nos momentos de exposições na Exponor, mas não é a solução ideal para o cruzamento. Cria enorme confusão nos automobilistas e mesmo nos transeuntes. Os primeiros ficam sem saber por que lados devem conduzir (até mesmo os automóveis da Polícia Municipal entram diversas vezes pelo lado errado) e os segundos atravessam em qualquer lado, nem se apercebendo que é um cruzamento. Depois há uma viragem de 90 graus que nenhum automóvel consegue fazer e um sinal de STOP marcado nos paralelos que está totalmente apagado, o que faz alterar a prioridade e já foi motivo de discussões, algumas violentas, entre automobilistas.
Outra é a própria Rua Margarida Ramalho.
A placa com o nome da rua existe, o difícil é encontrá-la. Numa primeira parte, rua e parque de estacionamento misturam-se e, na parte final, a rua como que desaparece, elevando-se ao resto do estacionamento e sem rampa de acesso. Não se percebe se é rua pedonal ou não, mas a verdade é que como não há rampa muitos automobilistas estacionam aí cortando o acesso ao resto da rua.
Esperemos que não sejam necessários mais 13 anos para que também estas questões sejam resolvidas.
Até à próxima semana.
Saudações leceiras
Joaquim Monteiro
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