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Corredor Verde do Leça: mais de 18 milhões de euros de investimento
[su_spacer]A abertura do concurso público internacional para a empreitada de construção do Corredor Verde do Leça decorreu hoje de manhã na Sala de Sessões Pública da Câmara Municipal de Matosinhos, pela mão da Presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, que formalizou o lançamento do concurso na Vortal, plataforma eletrónica de contratação pública.O Vereador do Ambiente da Câmara de Matosinhos procedeu à abertura da sessão de apresentação do projeto e de lançamento do concurso público. António Correia Pinto enalteceu o momento realçando que, depois de décadas de abandono do rio Leça, é chegada a altura por muitos ansiada de ser dado o primeiro passo no sentido da valorização e requalificação desta área.
Esta é a primeira de três intervenções previstas, orçamentada em 7,2 milhões de euros, sendo apenas o primeiro passo para a completa despoluição do curso fluvial e para a valorização paisagística das margens do rio, transformando-as numa área de lazer e devolvendo-as à fruição da população.
O projeto prevê mais duas fases, num total de 18 kms intervencionados e de mais de 18 milhões de euros de investimento. Um projeto cofinanciado pelo FEDER, através do programa comunitário Portugal2020 / Norte 2020.
Entre muitos outros objetivos, esta fase da obra prevê a requalificação de 7 kms, com a construção de 7 kms de ciclovia e de percursos pedonais, o que vai permitir melhorar a visibilidade do rio Leça e dos seus focos de poluição, promovendo um maior contacto com a natureza e novas oportunidades de mobilidade ao longo do rio.
Laura Roldão, arquiteta e uma das responsáveis pelo projeto, salientou a importância desta obra para a Área Metropolitana do Porto que vai permitir obter espaço público qualificado e que vai poder ser utilizado por todos. Serão mais de 500 mil as pessoas abrangidas, incluindo-se aqui o público-alvo de Matosinhos, Maia e Porto. Na sua intervenção, a arquiteta apresentou os objetivos fundamentais e as linhas orientadoras do projeto referindo-se, entre outros assuntos, ao facto desta ser uma requalificação que estimula a relação com os transportes públicos (metro e linhas de autocarro), e que pretende tornar o Leça um eixo de utilização, mas também um eixo de mobilidade (que promove o uso da bicicleta, da trotinete, entre outros).
A construção deste troço, que compreende a Ponte da Pedra e a Ponte de Moreira, vai ainda promover a utilização de parques já existentes como o Parque da Paz, o Parque das Varas ou o Parque de Picoutos. O projeto tem uma linguagem desenhada de acordo com as pré-existências e as memórias do local. “Depois de tantos anos de perda de contacto com o rio, é chegado o momento de recuperar o Leça, o Leça água, o Leça margens, o Leça e a sua relação com as populações”, referiu a arquiteta.
Durante esta sessão foram ainda enaltecidas as parcerias estabelecidas com os municípios de Maia, Santo Tirso e Valongo, bem como, com as empresas Lionesa, Super Bock Group e Lipor, no sentido de estabelecer metodologias e sinergias de atuação em prol do correto andamento desta obra de requalificação.
Coube à Presidente da Câmara de Matosinhos o encerramento desta sessão emblemática para o município. Luísa Salgueiro afirmou que este investimento visa a vontade de Matosinhos em olhar para o Rio Leça e valorizá-lo do ponto de vista patrimonial, cultural, arquitetónico e ecológico. “Todos temos memórias da fruição e da vivência das gentes com este rio. E queremos revisitar estas memórias na atualidade”. [su_spacer]
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