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2020 foi o ano do 10º aniversário da doação da cascata ao Museu da Quinta de Santiago, mas a pandemia impediu que a data fosse convenientemente celebrada.
Com o desconfinamento a decorrer, o Museu está de volta, e por isso não quer deixar passar em claro esta data tão marcante. E para ajudar nas comemorações, lançou um repto aos mais jovens do concelho de Matosinhos.
Faz a Tua Cascata!
“Temos um desafio para que esta tradição não se perca: Faz a Tua Cascata!
Consulta as dicas abaixo e constrói a tua cascata sozinho, em família ou com os amigos! Consulta o Blog que criámos para te ajudar passo-a-passo na construção e se tiveres dúvidas… podes contactar-nos!
Inscreve-te através do email [email protected] e entrega a tua Cascata no Museu, até dia 19 de Maio!
Acompanha também o nosso Facebook e o Instagram”.
Entretanto, durante o período em que esteve fechado, o Museu realizou alguns trabalhos de restauro na cascata e no próximo dia 25 de maio, dia do Senhor de Matosinhos irá reabrir, com algumas novidades!
Sobre a Cascata Leceira
O mestre José Moreira retratou na sua cascata, com pormenor, a Leça da Palmeira da sua infância, dos anos 20/30 do século XX, época em que era uma importante estância de veraneio, frequentada por artistas, pela burguesia portuense e pela comunidade inglesa. As cerca de 300 peças e bonecos presentes nesta obra, diversas com movimento, foram construídas com perícia, ao longo de décadas.
Na Cascata Leceira cada casa, cada figura tem uma história e um significado para o seu autor. Nela encontramos os principais lugares e monumentos de Leça – o Rio Leça e as suas seis pontes (destruídas durante as obras de construção do Porto de Leixões), as praias, a Igreja Matriz, o Forte de N. Senhora das Neves, o Farol; as vivências e tradições, em parte já perdidas – as romarias de S. João da Boa Nova, Senhor de Matosinhos (com a feira das louças, as bancas, o Teatro dos Robertos, …), as procissões; as artes e os ofícios – a lavoura, a lavadeira, os vendedores, a leiteira, o pescador ou o sapateiro; as figuras ilustres da terra – o poeta António Nobre, o marítimo José Rabumba, o padre.