Dez anos depois, Rita Slof Monteiro continua desaparecida. Pai espera “surpresa”

Rita Slof Monteiro
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Foi há 10 anos que Rita Slof Monteiro desapareceu, sem deixar qualquer rasto. Foi vista pela última vez a entrar no Café Internacional, em Matosinhos. Pai e amigos mantêm a esperança de a reencontrar.

Estávamos a 17 de fevereiro de 2006 quando Rita Slof Monteiro, na altura com 18 anos, foi vista pela última vez. A jovem terá saído naquela manhã de casa para ir ter com as amigas junto ao mercado de Matosinhos para apanharem o autocarro para a escola. Naquele dia tinha uma vista de estudo à Fundação Serralves.

Contudo, Rita nunca chegou a embarcar nessa viagem e até hoje, dez anos depois, não se sabe onde poderá estar.

Não há uma pista sólida sobre nada. Não há qualquer meio para se poder tomar uma decisão”, diz o pai de Rita, que dez anos depois é a prova de que a “esperança é a última a morrer”.

“O mundo é cheio de surpresas e é a isso que me tento agarrar”, afirma Luís Monteiro, lembrando que todos os dias ouvimos histórias de pessoas desaparecidas que acabam por aparecer, mesmo que muitos anos depois.

O caso de Rita continua “aberto e em suspenso”, à espera que novas provas surjam para que a investigação possa prosseguir. Esta é precisamente a esperança deste pai, que “recusa fazer conjeturas e aceitar” que algo de pior possa ter acontecido à filha.

Luís não é o único nesta luta. As amigas da jovem também não esquecem o dia em que a viram pela última vez. As suas vidas continuaram, mas ano após ano, recordam a história de Rita, para que jamais seja esquecida.

Caso de Rita Slof Monteiro continua “aberto e em suspenso”

“Existe sempre esperança…e existirá sempre!!”, afirma Sara Pacheco, uma amiga que recorre ao Facebook para lembrar Rita. “É um meio de divulgação e de não deixar esquecer a Rita”, conta lamentando, porém, a falta de notícias.

Esquecer é palavra que não consta na vida da família da jovem, que está ciente de que “a vida não desapareceu e é preciso continuar a levá-la dentro da normalidade, pelo menos dentro do possível”.

“Sou um pai habituado à dor e que tem de saber sofrer com isto”, refere, Luís que nega estar a “apregoar” algo que já é do conhecimento de todos e que apenas quer que a filha volte um dia para casa.

in NM


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