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Colaboração da União das Freguesia São Mamede Infesta e da Senhora da Hora com a ESAD transformará a estrutura num monumento à importância da preservação do património.
Instalado em 1884, aquando da construção do ramal que transportou as pedras que deram forma aos molhes do Porto de Leixões, o reservatório de água da estação ferroviária da Senhora da Hora vai ser objeto de um projeto de recuperação que visa transformá-lo num ícone local. A obra, da responsabilidade da União das Freguesia São Mamede Infesta e da Senhora da Hora, está orçada em 23 mil euros e conta com a conceção de Elias Marques e Sérgio Correia, da Escola Superior de Arte e Design (ESAD).
[h2]Reservatório ferroviário da Senhora da Hora vai ser um ícone local[/h2]O reservatório, recorde-se, não tem qualquer serventia desde que o canal ferroviário foi colocado ao serviço do Metro do Porto, apresentando problemas estruturais decorrentes da falta de manutenção, a cargo da Refer. Por acordo estabelecido entre a Câmara Municipal de Matosinhos e aquela empresa, vai agora ser possível intervir a valorizar a estrutura de acordo com um projeto que já foi apresentado à população da Senhora da Hora numa sessão pública promovida pela União das Freguesia São Mamede Infesta e da Senhora da Hora.
A proposta de intervenção prevê “a criação de uma narrativa poética para o objeto, que veicule emoções, ações e valores” relacionados, nomeadamente, com a história e a preservação do património. O projeto prevê que a estrutura seja pintada de dourado após a reabilitação estrutural, a construção de uma base circular e de um passeio em granito e a iluminação noturna do depósito.
A colaboração com a ESAD permite também reforçar a ligação desta escola superior, instalada na Senhora da Hora, com a comunidade envolvente.
Consulte aqui o Projeto de Intervenção
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