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Matosinhos quer reduzir o número de mortes e feridos graves em 50% até 2030
O Conselho Municipal de Segurança reuniu-se no passado dia 13, no Edifício dos Paços do Concelho. Um dos assuntos em destaque foi a sinistralidade rodoviária.
A partir de dados cedidos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, foi apresentada uma síntese da sinistralidade rodoviária registada no ano passado.
A reunião contou com a participação da presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, do vice-presidente, Carlos Mouta, do vereador da Polícia Municipal, Fernando Rocha, da vereadora da Proteção Civil, Marta Pontes, além de presidentes de junta, responsáveis do Ministério Público, PSP, GNR, Polícia Municipal, Polícia Marítima, MatosinhosHabit, corporações de bombeiros, coletividades, empresários, refinaria, partidos com assento na Assembleia Municipal, entre outras entidades.
Foram registados 436 acidentes em 2021, mais 50 do que em 2020, representando um aumento de 13%.
No que diz respeito ao número de vítimas em acidentes, registaram-se 5 mortos (mais 1 do que em 2020), 10 feridos graves (mais 2) e 498 ligeiros (mais 22).
55% dos acidentes resultam de colisões, 20% de atropelamentos e 25% de despistes.
Vias com maior número de acidentes no concelho
As vias com maior número de acidentes no concelho são Rua Veloso Salgado (Leça da Palmeira), Av. Calouste Gulbenkian (Senhora da Hora) e Av. D. Afonso Henriques (Matosinhos).
A maior parte dos acidentes ocorreu durante o dia, com bom tempo e com o piso seco e limpo.
O município de Matosinhos pretende dar o seu contributo, no âmbito da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2021-2030 – Visão Zero 2030, alinhada com a política de segurança rodoviária da Comissão Europeia 2021-2030.
O objetivo é, a médio prazo, reduzir o número de mortes e feridos graves em 50 % até 2030, através de infraestruturas seguras, veículos seguros, utilização segura das estradas, um plano adaptado ao futuro.
A longo prazo, o objetivo é aproximar-se de zero vítimas mortais e de zero feridos graves nas estradas europeias até 2050.