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Os Hospitalários no Caminho de Santiago – De 7 a 10 de Setembro de 2017
[su_spacer]Uma verdadeira viagem no tempo até à época medieval, com dança, música, saltimbancos, falcoaria, torneios a cavalo, treino de armas, recriação do casamento de D. Fernando com D. Leonor Teles, etc., sempre com especial ênfase no rigor histórico e na aprendizagem informal dos usos, costumes, hábitos e tradições desta época, com uma tónica muito acentuada na divulgação e desenvolvimento dos Caminhos de Santiago. Programa desenvolvido com objetivos lúdicos, com diversas atividades para o público infantil.Os Hospitalários no Caminho de Santiago – Horários e Preços
• Horário da Feira:
5ª Feira, 7 setembro – 17h00 à 01h00
6ª Feira, 8 setembro – 12h00 à 01h00
Sábado, 9 setembro – 12h00 à 01h00
Domingo, 10 setembro – 12h00 às 22h00
• Preço de entrada:
Bilhete válido para uma entrada: 1€
Pulseira válida para todo o evento: 3€
Crianças até 1,30m de altura isentas de pagamento
• Horário:
7 setembro: 17H00 à 01H00
8 setembro: 12H00 à 01H00
9 setembro: 12H00 à 01H00
10 setembro: 12H00 às 22H00
• Localização:
Envolvente Mosteiro Leça do Balio (R. de Santos Lessa, 4465-332 Leça do Balio)[su_spacer]
» CONSULTE AQUI O PROGRAMA – Feira Medieval de Leça do Balio[su_spacer]
[su_spacer]Nuno Janeiro e Diana Marquês Guerra vão encarnar D. Fernando e Dona Leonor Telles[su_spacer]
Em torno do Mosteiro de Leça do Balio, tal como aí sucedeu no ano de 1372, o rei D. Fernando e Dona Leonor Telles vão consumar um dos mais polémicos matrimónios da História de Portugal, sendo desta vez encarnados pelos atores Nuno Janeiro e Diana Marquês Guerra, bem conhecidos do público português sobretudo pela sua participação em telenovelas e séries televisivas.[su_spacer]
O abrantino, de 39 anos, e a beneditense, de 27, darão corpo, no último dia do certame, ao rei cognominado “o belo” e à rainha a quem chamavam “a aleivosa”, cujo impopular casamento em Leça do Balio havia de dar origem à crise de 1383-1385.[su_spacer]
A recriação do real casamento medieval voltará, assim, a ser um dos pontos altos daquela que é uma das mais importantes reconstituições históricas que se produzem em Portugal, cruzando a memória e a animação numa festa que todos os anos atrai a Matosinhos um grande número de visitantes. O programa, tal como vem sendo hábito, proporcionará uma autêntica viagem no tempo, permitindo recuar quatrocentos anos e aterrar num ambiente a que não faltam os cavaleiros, os saltimbancos, os encantadores de serpentes e os guerreiros terçando armas em valorosos combates de capa e espada.[su_spacer]
A peregrinação, a recriação histórica, a festa medieval[su_spacer]
Em Matosinhos, a ligação a Santiago, às rotas seculares das peregrinações religiosas é óbvia e muitos são os locais de abrigo e de proteção contra salteadores, lobos e intempéries. O Mosteiro de Bouças foi um deles, mas o Mosteiro de Leça do Balio é paradigmático no conjunto de locais de acolhimento e assistência aos romeiros que iam visitar o túmulo do Apóstolo em Compostela.[su_spacer] O Mosteiro de Leça do Balio, magnifico monumento do gótico português, integra-se no vasto Património da Humanidade pelos itinerários dos Caminhos de Santiago percorridos por peregrinos de toda a Europa. A Ordem dos Hospitalários, que neste mosteiro veio a fazer, no século XII, a sua casa mãe em Portugal, dedicava-se a esta caridosa assistência, a exemplo de outras ordens.[su_spacer]
Os romeiros que passam em Matosinhos rumo a Santiago, calcorreiam pela Via Bracarii, ou pela Karraria Antiqua ou pela Via Veteris, e atravessam o concelho norteando para Santiago de Compostela. Daí, a forte e indissociável ligação do Concelho a esta peregrinação e a sua riqueza em memórias e testemunhos antiquíssimos. A presença do Apóstolo Santiago espreita em cada esquina do concelho, quer seja na transmissão oral ou nos locais a ele afetos. Logo na entrada no Concelho, é deixar-se envolver na beleza e vetustez do Cruzeiro do Padrão da Légua que marca a separação entre a Via Veteris e a Karraria Antiqua.[su_spacer]
Mas o elo entre o Concelho e Santiago mantém-se ao longo de todo o Caminho e está presente na História de Matosinhos, desde a mais longínqua referência. Conta uma tradição com raízes profundas que a singela Capela de Santo Antoninho do Telheiro, em S. Mamede Infesta, foi erigida no local onde Santo António, em peregrinação a Santiago, se refugiou, durante a noite, debaixo de um telheiro para se proteger dos perigos da viagem.[su_spacer]
[su_spacer]Obras de cariz emblemático são as várias pontes utilizadas nos diversos caminhos de peregrinação que facilitavam as travessias e passagem dos peregrinos, e que ainda hoje subsistem. Assim, ao longo de Matosinhos é possível percorrer o corredor do tempo através da visita à Ponte da Pedra, em Leça do Balio; à Ponte de D. Goimil, em Custóias e à Ponte do Carro, na linha limítrofe de Guifões e Sta. Cruz do Bispo. Também nesta freguesia, se encontra uma escultura de raiz evocatória à lenda de Santiago. O barco de pedra, representação da embarcação que transportou o corpo do Apóstolo Santiago na sua viagem da Palestina para a Galiza, tornou-se objeto de culto para os fiéis de Santiago.[su_spacer]A Autarquia, com o propósito de reavivar memórias e tradições dispersas e em risco, e de valorizar a Peregrinação a Santiago e os seus testemunhos no concelho, leva a cabo, no segundo fim de semana de setembro, na envolvente do Mosteiro de Leça do Balio, uma festa de multifacetadas vertentes. Esta é a recriação histórica do artesanato, da música, mercados e tabernas medievais, saltimbancos, mas também conferências e visitas guiadas ao mosteiro que cria um cenário singular e mágico. O Mosteiro é o ator imponente, belo e austero que tem, obviamente, neste teatro o papel principal.[su_spacer] Toda a festa que se preza tem uma boa mesa. Em Matosinhos obrigatória é a visita aos restaurantes, ou não exercesse a famosíssima gastronomia de Matosinhos uma lendária coação. À beira mar, há ruas inteiras de restaurantes e as mesas estão sempre cheias. O peixe e o marisco fresquíssimos, as receitas de carne dos lavradores do Matosinhos interior, o tom de arraial e os aromas dos grelhados são desarmantes.
CMM
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