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Realiza-se no próximo dia 29 de Setembro, na igreja Matriz de Leça da Palmeira, as cerimónias religiosas em honra de S. Miguel Arcanjo, padroeiro de Leça da Palmeira. Do programa consta a Eucaristia Solene, presidida pelo bispo do Porto D. Manuel Linda, pelas 15h30, seguindo-se, por volta das 16h30, a majestosa procissão que percorrerá várias artérias da freguesia.
Esta é a segunda vez que o Bispo do Porto marca presença nas Cerimónias em Honra do padroeiro da freguesia, tendo participado pela primeira vez em 2018.
Itinerário da Procissão:
A procissão, que integra a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários Matosinhos/Leça, faz o seu percurso pela Rua Direita, Rua Óscar da Silva, Av Dr Fernando Aroso e termina na Igreja. Para além dos Acólitos, elementos das Confrarias e Irmandades, catorze andores – belissimamente adornados com flores naturais, representando todas as comunidades e capelas da paróquia – S. Marçal, S. João Bosco, S. Clemente de Penhas, Santa Catarina, S. Francisco, S. Pedro Gonçalves Telmo, Santa Ana, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus, Santa Teresinha do Menino Jesus, Santa Rita, S. Nuno Álvares Pereira e S. Miguel – saem à rua para serem apreciados pelos muitos leceiros e forasteiros que marcam presença nesta secular manifestação de fé.
S. Miguel Arcanjo – Padroeiro de Leça da Palmeira
É impossível dissociar Leça da Palmeira de S. Miguel. Já no início século XIII na paróquia de Leça existia uma importante igreja que tinha S. Miguel como orago. Os nomes atribuídos a esta localidade ao longo dos tempos estão sempre relacionados com este facto: S. Miguel de Leça da Palmeira, S. Miguel da Palmeira, S. Miguel de Bouças, Leça de Matosinhos e S. Miguel de Moroça.
A zona da Amorosa, fazendo jus ao seu estatuto de origem da freguesia, onde se enraizou a devoção ao santo padroeiro, embeleza-se como é tradição para a passagem da procissão.
S. Miguel, ou S. Miguel Arcanjo, é um arcanjo comum às três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Em hebraico, Miguel significa “aquele que é similar a Deus”, o que é tradicionalmente interpretado como sendo uma pergunta retórica: “Quem como Deus?”. Para esta questão espera-se que a resposta seja “ninguém”, pois ninguém é como Deus.