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A descarga de produtos poluentes na Praia do Aterro, em Matosinhos, a 26 de outubro, teve origem na refinaria da Galp e deveu-se a uma “anomalia”, confirmou a empresa à câmara local, depois de esta ter pedido explicações.
“A Galp confirmou que, devido às condições meteorológicas adversas verificadas nesse dia [26 de outubro], o sistema de águas residuais misturou-se com o sistema de águas pluviais”, adiantou a autarquia, depois de questionada pela Lusa.
A 28 de outubro, a presidente da câmara, Luísa Salgueiro (PS), revelou, durante a reunião do executivo municipal, ter pedido esclarecimentos à Galp pela “descarga de produtos poluentes de hidrocarbonetos”, repudiando a situação e exigindo o apuramento dos responsáveis.
“Não é aceitável que uma situação destas volte a acontecer“, considerou, na altura.
Segundo a câmara, a Galp garantiu que a “anomalia foi detetada e resolvida”, recordando que o assunto foi reportado à Polícia Marítima.
Na altura, a Lusa pediu esclarecimentos à Galp e à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas nunca obteve resposta.
Mais um acidente com a Petrogal de Leça da Palmeira. Mais um crime ambiental causada por esta empresa nos mares desta cidade de Horizonte e Mar. Os milhares de litros dos poluentes lançados no nosso mar nos nossos peixes vão contaminar e matar seres vivos. Infelizmente