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Encontro de entidades responsáveis pela habitação municipal (região Norte), realizou-se em Matosinhos e reuniu administradores, autarcas e dirigentes de empresas e serviços municipais que gerem a habitação municipal.
Realizou-se em Matosinhos, o encontro das entidades responsáveis pela habitação municipal (região Norte) com organização da empresa responsável no concelho de Matosinhos – MatosinhosHabit.
Este encontro teve como principal objetivo a troca de boas práticas, experiências e conhecimento entre todos os participantes, que pretende conduzir à melhoria contínua dos serviços prestados.
Entre os vários temas abordados, debateram-se questões como a nova legislação sobre arrendamento, a integração de comunidades étnicas, a proteção de dados e a intervenção em reabilitação urbana.
Abordou-se ainda o surgimento de um novo paradigma da habitação social, com outra dimensão, passando da política de habitação social para uma outra visão, política social de habitação, orientado e focado nas Pessoas, e no concretizar da “Nova Geração de Políticas de Habitação” (programa do Governo) com respostas locais e estreita colaboração com as autarquias, empresas municipais de habitação e outras entidades.
O encontro teve uma participação ativa dos vários participantes: Matosinhos (MatosinhosHabit), Braga (BragaHabit), Guimarães (CASFIG), Porto (Domus Social), Vila Real (Vila Real Social), Valongo (Vallis Habita), Maia (Espaço Municipal) e Gondomar (Gabinete de apoio à presidência / serviços municipais.
No seguimento deste encontro das entidades responsáveis pela habitação municipal, o anfitrião e administrador executivo da MatosinhosHabit, Dr. Tiago Maia, refere que este encontro “pretende proporcionar um momento de reflexão em torno da questão da habitação, no sentido da diversificação de respostas. Num contexto onde o tema da habitação assume cada vez mais um papel preponderante, não nos podemos apenas cingir à dimensão do edificado, mas devemos avançar para a dimensão humana, focando uma inclusão social e territorial, apostando num desenvolvimento local sustentável, adotando uma política de resposta humanizada aos problemas da habitação social e visando uma Humanização da Habitação.”
O próximo encontro realizar-se-á em Guimarães no final de setembro de 2018.
Não tenho dúvidas que o Encontro foi positivo e perante o leque de participantes (altamente qualificado)poderá ter encontrado mais respostas quanto ao futuro da habitação enquanto espaço, geografia e dimensão humana. Sou residente em Perafita, nas Ribeiras, numa espécie de dormitório, numa zona deprimida do ponto de vista arquitectónico, paisagístico e sem qualidade de vida. A A 28 passa ao lado e rasgou a freguesia. Mas, a situação mais preocupante tem a ver com a ausência de planeamento urbanístico, um plano de pormenor que consiga conciliar os vários interesses e que devolva à população mais qualidade de vida. A Câmara tem um papel fundamental neste processo. Só não sei se existe vontade política em eliminar assimetrias sociais e habitacionais entre o centro e a periferia. Votos de bom trabalho acompanhados de “mais humanização na habitação”.