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O ranking europeu de emissão de metais pesados coloca as ETAR de Leça da Palmeira e de Gaia Litoral no segundo e terceiro lugar.
Duas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em Gaia e Matosinhos ocupam o segundo e terceiro lugar num ranking Europeu de poluição com metais pesados lançados para a água. A avaliação agora divulgada, com dados de 2015, é da Agência Europeia do Ambiente.
As ETAR em causa são as de Leça da Palmeira (no concelho de Matosinhos) e Gaia Litoral. Os números revelam que nesse ano as duas instalações, juntas, enviaram cerca de 20 mil quilos de metais pesados para a água, ou seja, 6,4% do total europeu, um valor que os ambientalistas consideram “avassalador”.
Com 3,5% e 10.950 toneladas, a estação de Leça da Palmeira é a segunda mais poluidora da Europa neste tipo de poluentes. Segue-se Gaia Litoral com 2,9% e 8.906 toneladas. Na Europa, as duas instalações portuguesas apenas ficam atrás de uma instalação mineira na Polónia entre 35 mil instalações industriais avaliadas.
O ambientalista Francisco Ferreira da associação Zero diz à TSF que estes números são preocupantes e até surpreendentes. As duas ETAR servem muitas pessoas e fábricas, mas uma posição tão destacada a nível europeu na emissão de metais pesados é difícil de perceber.
A associação ambientalista Zero diz que é preciso esclarecer bem estes números e o que se passa ao certo nas ETAR de Leça da Palmeira e Gaia Litoral, podendo ser, também, um problema de mau reporte de dados à Europa, apesar de essa ser uma hipótese difícil de acreditar tendo em conta que estão em causa duas ETAR portuguesas próximas.
A Zero sublinha que está provado que os metais pesados como o cádmio, mercúrio, níquel e chumbo têm graves efeitos nos ecossistemas, acumulando-se em animais e humanos.
Os ambientalistas dizem que “os metais pesados presentes nas descargas de águas residuais das ETAR de Leça da Palmeira e de Gaia Litoral no Oceano Atlântico terão como inevitabilidade a acumulação destes nos seres marinhos que habitam as nossas águas costeiras, sendo que alguns, como peixes e bivalves, têm valor económico e podem ser consumidos pelos portugueses”.
Recorde-se que os metais pesados nos humanos se devem essencialmente ao consumo de alimentos contaminados e “os principais efeitos vão desde disfunção renal, doenças ósseas e disfunção reprodutora pelo cádmio, a doenças cardiovasculares e disfunções cognitivas pelo chumbo (um poluente altamente tóxico) e a alterações neurológicas e malformações em fetos pelo mercúrio”.
Já o cádmio e o níquel “estão identificados como poluentes que podem causar cancro”.
Vergonhosi
Igual ao pior do erceiro mundo
E tudo no maior segredo do comum habitante
Boa tarde
Uma vergonha
Criar uma ETAR numa zona BALNEAR rico exemplo para as futuras geracoes
Uma falta visão vergonhosa
Boa tarde,
os milhares de € que estão a ser gasto na nova ETAR!?
Como é possível termos bandeiras AZUIS nas nossas
praias envolventes a ETAR!?
É muito triste ler estas noticias….
MTS anuncia o concelho como capital desportos náuticos
festival do peixe ETC….
Mais uma notícia que me entristece. Eu que amo verdadeiramente a minha terra de adopção, que me preocupo com os papeis que são lançados na via pública, com os caixotes que faltam nos postes,nas árvores que são cortadas e não são substituídas pelos serviços competentes fico mais triste ainda com esta fonte poluidora.
Não há quem ponha cobro a esta ETAR que em vez de limpar só prejudica o ser humano.