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Confesso-me admirador do Herman José pois sempre me pareceu um visionário. Aquele personagem que ele criou há uns anos, que insistentemente aparecia para dizer «eu é que sou o presidente da Junta», nunca me pareceu tão atual.
Na passada semana alertei para algumas obras que me parecem ser prioritárias em Leça da Palmeira e que só não se realizam por opção política dos nossos autarcas, quer na Câmara Municipal, quer na Junta de Freguesia.
Mas como vivemos num país livre, onde a liberdade de expressão ainda é um direito inalienável e certas pessoas não me podem bloquear no facebook, como fazem a todos aqueles que consideram «incómodos», vou continuar a expressar a minha opinião, mesmo que ela não seja do agrado de alguns dos nossos dirigentes autárquicos.
Assim, esta semana quero alertar para uma obra que está mal feita: o cruzamento da Rua Francisco Maia com a Rua Margarida Ramalho.
Há mais de 10 anos que os residentes alertam para a ordenação do trânsito neste cruzamento onde, na prática, ninguém entende onde termina a Rua Francisco Maia e começa o parque de estacionamento da Bataria.
Quem vem de norte, na Rua Francisco Maia, não consegue virar para a Rua Margarida Ramalho, pois não há nenhum veículo que permita fazer uma viragem de 90 graus.
Mas também fica sem saber se há de ir pela esquerda ou pela direita, pois aparecem uns mecos a meio da rua e ninguém entende o que lá estão a fazer. Curiosamente, até os veículos da PSP e da Polícia Municipal por várias vezes entram em contramão.
Quem vem da Rua Margarida Ramalho tinha um STOP desenhado no chão. Tinha, mas já não tem e, por isso, como vêm pela direita, pensam que têm prioridade Os outros automobilistas, como eles vêm de um parque de estacionamento, julgam que devem dar prioridade. Parece confuso?! Os nossos autarcas acham que não.
E quando há jogos «mais atrativos» no complexo! Então é que se estaciona em tudo o que é lado, mesmo no meio da via e em contramão. Mesmo autocarros estacionam em qualquer lado.
Os nossos responsáveis autárquicos sabem da existência do problema. Não o resolvem porque não querem, talvez porque é no Monte Espinho, talvez porque é na zona norte da freguesia.
Faz lembrar aquela questão da iluminação cuja resolução foi prometida há anos e continua tudo igual.
Até à próxima semana.
Saudações leceiras
Joaquim Monteiro
Leia ainda: Artigo da semana anterior
mas tambem a iluminaçao com postes com os focus no chao se nao estao a fazer nada tirem nos fora é uma vergonha saiao da junta para fora voces aí nao sao precisos para nada venham trabalhar