Leça está (continua) na moda

Casa de Chá Boa Nova
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joaquim_monteiroComeçaram as festas do Senhor de Matosinhos. O tempo resolveu ajudar brindando-nos com um fim de semana digno de qualquer dia de verão, pelo que a enchente foi uma inevitabilidade.
Até na comunicação social as festas do Senhor de Matosinhos tiveram algum impacto, tendo-lhes o Jornal de Notícias, na revista Evasões, que edita às sextas-feiras, dedicado um artigo. Mas o curioso é que a referida notícia não era propriamente sobre as festas do Senhor de Matosinhos, mas sobre alternativas ao ar livre que se colocam à disposição de quem mora ou visita Matosinhos e Leça da Palmeira.

Sob o título «Para Matosinhos com a graça do Senhor» o jornalista alerta para que «além da festa e das suas feiras, procissão, noites de música e fogo de artifício, há muito mais para fazer na terra onde o mar e praia estão sempre à vista… e à mesa.»

Confesso que gostei da notícia e da promoção a Leça da Palmeira. Claro que acrescentaria alguns pontos, mas aceito a opção jornalística.

Na reportagem são apresentados alguns pontos de interesse turístico/desportivo nas marginais de Matosinhos e Leça da Palmeira.

Em Matosinhos, a estátua de homenagem aos pescadores, a ampla marginal que permite correr e rolar, os equipamentos desportivos na praia e as esplanadas.

Em Leça da Palmeira, destaca-se a beleza da frente marítima, a Casa de Chá da Boa Nova, o Farol de Leça e a Piscina das Marés.

A reportagem baseia-se que em Leça e Matosinhos, para além das festas do Senhor de Matosinhos, «há muito que fazer… e quase tudo tem que ver com o mar.»

Como diz o velhinho slogan: «Matosinhos, terra de horizonte e mar»

De tudo isto, o importante é realçar que Leça está na moda, ou melhor, continua na moda. Nem sempre é fácil conseguir-se um certo «estatuto», mas muito mais difícil é mantê-lo. Leça tem conseguido manter essa magia que a torna atrativa, não só para os matosinhenses, como também para os nortenhos e para alguns turistas que nos visitam.

Mas é necessário continuar a trabalhar para que o encanto não se quebre. É urgente repensar a marginal, dotando-a de condições que vão de encontro às expectativas dos utentes, a recuperação/reformulação do Parque Florbela Espanca, a dinamização de atividades desportivas, a promoção dos pontos turísticos junto das entidades responsáveis.

E não podemos esquecer que Leça tem património construído e que pouco ou nada tem a ver com mar. A título de exemplo refiro a Quinta da Conceição que era local de visita privilegiada de um determinado rei de Portugal.

Até à próxima semana.

Saudações leceiras

Joaquim Monteiro


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