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Não foi por vontade própria nem foi por qualquer irregularidade. Foi mesmo porque, mesmo sagrando-se campeão distrital, não foi a equipa mais bem posicionada em termos classificativos, pelo que é o Paredes a subir.
Confuso? Passamos a explicar e começamos por dizer que este cenário já estava definido desde o início da época, quando foram conhecidos os quadros competitivos. A Divisão de Elite – Pro-nacional, escalão mais elevado da distrital da AF Porto, divide-se em duas Séries: na Série 1, o Leça ficou em primeiro lugar e o Valadares Gaia em segundo, com ambos a garantirem acesso à fase final; na Série 2, foram Aliados Lordelo e Paredes as equipas que conseguiram ir à fase decisiva.
Só que, antes de essa fase começar, houve lugar ao Apuramento de Campeão, uma etapa de um jogo apenas e que colocou frente a frente os dois vencedores das séries. O Leça ganhou por 1×2 ao Aliados Lordelo e sagrou-se campeão distrital.
Um jogo que, porém, nada tinha de relação com a subida de divisão, um acesso disputado a quatro (os tais apurados das duas séries) e que determinava quem ia para o Campeonato de Portugal.
O Leça foi a equipa mais forte até à penúltima jornada, só que, no jogo decisivo, em Paredes, precisava de não perder por mais de um golo… mas o Paredes ganhou 2×0 e é o último apurado para o Campeonato de Portugal da próxima época, apesar de não ter sido campeã.
Quanto aos campeões distritais, o Leça fica novamente na mesma divisão, pela lógica dos regulamentos – se bem que sobe de forma administrativa caso o Sporting B não se inscrever.
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