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Segundo fonte da autarquia, a estirpe em causa trata-se da legionella spp, que não provoca a doença desencadeada pela bactéria legionella pneumophila.
O pavilhão desportivo da Escola Secundária Abel Salazar, em Matosinhos, está fechado devido à presença de uma estirpe de legionella detetada nas canalizações, mas que “não constitui qualquer perigo para a saúde”, confirmou esta quarta-feira à Lusa a câmara de Matosinhos.
A escola mantém a sua atividade letiva, estando apenas encerrado o pavilhão desportivo. O equipamento não reabriu com o regresso às aulas presenciais porque a estirpe de legionella foi detetada nas suas canalizações antes da reabertura das escolas.
A Câmara de Matosinhos realizou análises à presença de legionella em todas as escolas e equipamentos escolares que estiveram encerrados entre janeiro e o início de abril.
Foi nesse âmbito que estes indicadores microbiológicos foram encontrados nos chuveiros do pavilhão desportivo da Escola Secundária Abel Salazar.
Posteriormente “foram recolhidas novas amostras que, depois de analisadas, evidenciaram que permanecem indícios da presença da bactéria, pelo que o pavilhão desportivo se mantém encerrado. A autarquia, em articulação com a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos, tomou todas as diligências necessárias procedendo à desinfeção das canalizações através de tratamento químico”, pode ler-se ainda na mesma nota informativa.
Em outubro de 2020, um surto de legionella afetou os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.
A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella Pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.