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A Minha casa é casa de oração
Quanto respeito nos merece a casa de Deus. É ali que nos reunimos nos momentos mais importantes da nossa caminhada cristã. Nela somos acolhidos no dia do nosso Batismo, dia em que começamos a fazer parte da Família de Deus, por isso a esta casa chamamos igreja, ou então, carinhosa e significativamente: “Nossa casa de família”. Ao longo da vida tantos momentos nela vivemos: uns mais, outros menos felizes.
Nela, tantas vezes nos alegramos e, até, respeitosamente, nos rimos, e noutras, lágrimas derramamos. Umas vezes pedimos, tantas outras agradecemos. Tantas coisas diante de Jesus Sacramentado, e de nossos mais velhos (os santos), desabafamos.
É a nossa casa: conservemo-la, estimemo-la e respeitemo-la.
A nossa estimada igreja deve ser cuidada por todos nós. Neste momento estamos a realizar na nossa querida igreja a urgentes obras de conservação. Contamos com a preciosa colaboração de todos.
Atividade
1. Retirar da arca o papiro que revela o tesouro que vamos valorizar ao longo da semana: a educação.
2. Colocar junto da Cruz, no nosso cantinho da oração, algo que nos recorde a vida escolar (livro, mochila, caderno, diploma, etc.).
3. Durante a semana, rezar pelos professores dos membros do agregado familiar, vivos ou defuntos. Manifestar estima aos professores que acompanham os membros da família em idade escolar. Fazer uma chamada telefónica a um antigo professor…
4. Se possível, fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento na Igreja Paroquial durante o tempo previsto para as “vinte e quatro horas para o Senhor” (12 e 13 de março). Não sendo possível ou conveniente sair de casa nesses dias, fazer uma oração de louvor a Jesus, realmente presente nos Sacrários de todo o mundo. Fazer a Comunhão espiritual.
LITURGIA FAMILIAR
A família pode reunir-se à volta da mesa, antes da refeição, ou junto do cantinho da oração.
Cântico
Refrão: Jesus Cristo, ó Porta do Reino, és o Cordeiro da nova Aliança.
Bendito sejas Jesus Cristo, Jesus Cristo, ó Porta do Reino, és o Cordeiro da Nova Páscoa. (bis)
- Tu és o novo Moisés, o libertador de todo o pecado;
és o mensageiro da nova Aliança: és o Cordeiro da nova Páscoa!
Pode cantar-se outro cântico conhecido pela família, próprio deste tempo.
Em alternativa, um dos membros da família poderá declamar o hino que se segue que poderá também ser recitado por todos os presentes, divididos em dois grupos, alternando as estrofes:
Escutemos a voz que chama o povo,
para sair do Egipto do pecado.
E seguindo o caminho do deserto
acolhamos humildes a palavra.
Vamos todos guiados pela esperança,
confiados no braço do Deus forte,
entre as luzes e sombras do caminho
que nos conduz à Terra Prometida.
No alto do Calvário a Cruz proclama
a nova lei do amor e da justiça:
O lado do Senhor está aberto
como fonte perene de água viva.
Durante o canto ou o hino, o elemento mais novo da família, se já for capaz, acende uma vela. Em seguida, todos fazem o sinal da cruz enquanto o/a Guia diz:
Introdução
G. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Ámen.
G. Celebrastes connosco, Senhor, uma aliança eterna.
R. Renovamos, hoje, o nosso sim!
Invocação (recitada alternadamente pela família, dividida em 2 grupos)
A. A lei do Senhor é perfeita, ela reconforta a alma;
B. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração;
A. São mais preciosos que o ouro, o ouro mais fino;
B. São mais doces que o mel, o puro mel dos favos.
Palavra de Deus
G. Escutemos Deus que nos fala no Livro do Êxodo – Ex 20, 1-3.7-8.12-17
Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras:
“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa de escravidão.
Não terás outros deuses perante Mim. Não invocarás em vão o nome do Senhor, teu Deus,
porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão.
Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares. Honra pai e mãe,
a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te vai dar.
Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás.
Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo,
nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença”.
Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus!
Reflexão (facultativa).
Os filhos perguntam e os pais respondem:
– Quando é que Deus deu ao Seu povo os mandamentos?
Deus deu ao Seu povo os mandamentos quando firmou com ele a aliança no Sinai. Podemos dizer que são as cláusulas de um pacto de amor que une em aliança Deus e o Seu povo.
– Qual a razão de ser e finalidade dos mandamentos da Lei de Deus?
Os mandamentos do decálogo são uma dádiva do amor de Deus que libertou o Seu povo e não quer que ele volte a cair na escravidão. São um roteiro a seguir para se ser fiel a Deus e viver na liberdade.
– Será possível resumir ainda mais os mandamentos da Lei de Deus?
Os mandamentos resumem-se numa só palavra: amar. Amar a Deus sobre todas as coisas (os 3 primeiros mandamentos) e amar o próximo como a nós mesmos (os restantes).
Responsório Breve
G. Vós aproximastes-vos de Jesus, Mediador da Nova Aliança.
R. Não recuseis ouvir Aquele que vos fala.
G. Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: Não endureçais os vossos corações.
R. Não recuseis ouvir Aquele que vos fala.
G. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!
R. Não recuseis ouvir Aquele que vos fala. Intercessão e súplica
G. Apresentemos ao Pai as nossas súplicas.
Cada membro da família lê uma intenção e todos respondem: Ouvi-nos, Senhor!
- Pelos servidores da paz e da justiça, para que sejam honestos, imparciais e verdadeiros e trabalhem pelo bem dos cidadãos, oremos.
R. Ouvi-nos, Senhor!
- Pelos homens e mulheres de toda a terra, para que não matem, não roubem e não mintam, honrem os pais, amem o próximo e sejam justos, oremos.
R. Ouvi-nos, Senhor!
- Pela nossa família e pelas nossas escolas, para que nos ajudem a crescer na Lei de Deus e no respeito pela dignidade humana, oremos.
R. Ouvi-nos, Senhor!
G. Rezemos, confiantes, como Jesus nos ensinou:
Pai Nosso…
Se a oração se faz antes da refeição, pode terminar com esta oração
Bênção
G. Bendito sejas, Senhor nosso Deus, que libertaste o Teu povo e o saciaste no deserto. Olha com bondade para os filhos reunidos em Teu nome e dá-nos o pão de cada dia. Guia-nos pelas estradas do mundo com a luz dos Teus mandamentos, até ao banquete do teu Reino. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Ámen.
Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o/a Guia conclui:
G. Em nome do Pai…
Se a oração se faz noutros momentos, pode terminar com esta Bênção, dita pelo(a) Guia, enquanto todos se benzem fazendo o sinal da cruz:
G. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Ámen.
Louvavelmente, os pais abençoarão os filhos impondo a mão direita sobre as suas cabeças ou com outro gesto, segundo o costume. Os filhos, agradecidos, poderão beijar a mão de quem os abençoa.
Por: Padre Francisco Andrade
Pároco de Leça da Palmeira
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