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“Consolai, consolai o Meu povo” (Is 40, 1)
A Palavra de Deus neste segundo Domingo do Advento colocada à nossa reflexão pela pena do Profeta Isaías, é-nos muito oportuna nestes tempos que estamos a viver: “Consolai, consolai o Meu povo”. Se no tempo do profeta era um rasgo de esperança para o povo de Deus, hoje não o é menos para cada uma e cada um de nós a braços com esta Pandemia. O Senhor continua a estar presente à e na nossa vida. Não desanimemos. Ele vem salvar-nos.
Oração em família
Pode cantar-se um cântico próprio desta quadra (ou que tenha por tema a família e a sua unidade), à escolha de cada família. O elemento mais novo da família, se já for capaz, acende uma vela: pode ser a segunda da coroa de advento, estando já acesa a primeira. Em seguida, todos fazem o sinal da cruz enquanto o Guia diz:
Introdução
G. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Ámen.
G. Vem, Senhor, ao nosso encontro.
R. Caminhamos para Ti!
Invocação
Sugerimos a recitação alternada, verso a verso, entre os membros da família (por ex., de cada lado da mesa; pais e filhos, etc.)
Mostra-nos, Senhor o Teu amor
– e dá-nos a Tua salvação.
Queremos escutar o que nos dizes:
– fala de paz ao nosso coração.
Abre caminhos no nosso deserto,
– e vem consolar-nos.
Derrama sobre nós a Tua misericórdia:
– abra-se a terra e germine a justiça!
G. Escutemos agora o Santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Marcos 1, 1-8)
(O Evangelho pode ser lido por quem guia a oração ou por outro familiar)
Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Está escrito no profeta Isaías:
“Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho.
Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’”.
Apareceu João Baptista no deserto, a proclamar um batismo de penitência para remissão dos pecados.
Acorria a ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém,
e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
João vestia-se de pelos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins,
e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
E, na sua pregação, dizia:
“Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu,
diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias.
Eu batizo-vos na água, mas Ele batizar-vos-á no Espírito Santo”.
Palavra da salvação.
Compreender, acolher, saborear e viver o Evangelho
Onde for possível, os filhos perguntam e os pais respondem.
Quem é João Batista e porque é que o evangelho fala dele neste tempo?
João Batista é aquele que anuncia que Jesus vai chegar; é o mensageiro de uma grande notícia e, por isso, a Igreja escuta-o no tempo de advento.
Porque se chama Batista?
João batizava no Rio Jordão todos os que desejavam converter-se. Todavia, anunciava Aquele que em breve chegaria e iria batizar no Espírito Santo: Jesus. É Jesus que nos dá a vida divina e verdadeira que vem do Pai, de Deus.
Que mensagem nos deixa João Batista?
Ele apela à conversão, a que voltemos o nosso coração para Deus, para acolher o Seu Espírito. Convida-nos a deixar o pecado e a viver como Filhos de Deus e como irmãos de todos os seres humanos.
Preces
Um membro da família lê a primeira parte e todos respondem.
João Batista deixou-se seduzir pelo projeto de salvação que Deus tinha para o Seu povo.
– Jesus, damos-Te graças porque nos revelaste que Deus é Pai e cuida de nós.
João Batista dizia na sua pregação: “Vai chegar…”.
– Jesus, ajuda-nos a acolher-Te e a deixar-nos seduzir pela Tua Palavra.
João convidou-nos à conversão, a voltar a nossa vida para Ti e à penitência.
– Jesus, ajuda-nos a reconhecer tudo o que nos separa de Ti e a desejar pedir perdão.
Durante uns segundos, em silêncio e/ou partilhando, cada um faz a sua oração de louvor/súplica.
G. Dirijamos a Deus, que é nosso Pai, a oração que Jesus nos ensinou:
R. Pai nosso…
Compromisso
A partir da Palavra, somos convidados a preparar a vinda de Jesus, em Família, treinando a AMABILIDADE: usemos com mais frequência as três palavras mágicas: “com licença, desculpa e obrigado(a)”. Dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem e estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam e desprezam.
Atividade
Neste momento compor a ESTRELA escrevendo a palavra que nos guia: AMABILIDADE
Bênção
Se a oração se faz antes da refeição, pode terminar com esta Bênção.
G. Deus, nosso Pai: João Batista preparou no deserto os caminhos do Teu Filho. Ajuda-nos a imitá-l’O na alegria de uma vida simples e na esperança feliz da vinda do Salvador, Jesus Cristo, nosso Senhor.
R. Ámen.
Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o/a Guia diz:
G. Em nome do Pai…
Se a oração se faz noutros momentos, pode terminar com esta Bênção, dita pelo(a) Guia, enquanto todos se benzem fazendo o sinal da cruz:
G. Nosso Senhor Jesus Cristo, que viveu com a Sua família em Nazaré, esteja sempre presente na nossa casa, nos defenda de todo o mal e nos conceda a Sua graça e a Sua sabedoria.
R. Ámen.
Louvavelmente, os pais abençoarão os filhos impondo a mão direita sobre as suas cabeças ou com outro gesto, segundo o costume. Os filhos, agradecidos, poderão beijar a mão do progenitor que os abençoa.
Por: Padre Francisco Andrade
Pároco de Leça da Palmeira
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