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“Filho, vai hoje trabalhar na vinha…”
Não podemos descurar a nossa missão. É verdade que os tempos não são os mais fáceis e a “pandemia” vem, ainda, complicar mais. No entanto, quem confia no Senhor sabe que não está só. Se Ele nos diz – “vai” – é porque está disposto a munir-nos de todos os meios para podermos ultrapassar os obstáculos que apareçam pela frente. Isto não quer dizer, como tenho vindo a advertir, que não tenhamos de ser prudentes. Claro que sim, e agora, talvez ainda mais, para defendermos e nos defendermos. Mas sem medo. Porque Ele, o Senhor, está connosco.
Aviso importante:
Este Domingo (dia 27) há, na nossa igreja paroquial, a Festa da Fé.
Por isso, temos uma pequena alteração nas Missas da manhã:
09h15 – Missa, com participação livre de fiéis
10h30 – Missa, com participação livre de fiéis
transmitida, como habitualmente, pelo Facebook da paróquia
12h00 – Missa, com participação reservada às crianças, pais e padrinhos
transmitida, excecionalmente, pelo Facebook da paróquia
LITURGIA FAMILIAR
SAUDAÇÃO
Guia: Continuamos a escutar o convite a trabalhar na vinha da Igreja, nosso mundo, nossa Casa Comum. Há quem diga logo que “sim”, mas depois vire as costas; e há quem diga que “não”, mas depois se arrependa e vá. A parábola é uma espécie de placa giratória: na medida em que ela se dirige aos que se acham justos, adverte-os para o risco de se tornarem pecadores hipócritas e instalados; na medida em que ela se dirige aos pecadores, dá-lhes a possibilidade de se porem a caminho, à escuta do Senhor, arrepender-se e levantar-se. Quero ser um humilde pecador a caminho ou um pecador hipócrita instalado numa vida dupla?
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Todos: Ámen.
PEDIMOS PERDÃO
Um dos pais ou avós: Somos pais, educadores, catequistas, professores: perdoa-nos porque nem sempre vivemos segundo o que propomos aos filhos, alunos, catequizandos. Senhor, misericórdia.
Todos: Senhor, misericórdia.
Um dos membros da família: Perdoa-nos porque nem sempre as palavras correspondem aos sentimentos e gestos. Cristo, misericórdia.
Todos: Cristo, misericórdia.
Um dos filhos: Somos filhos rebeldes, desobedientes, revoltados: perdoa-nos porque muitas vezes dizemos “não” e nem sempre nos arrependemos e mudamos de atitude. Senhor, misericórdia.
Todos: Senhor, misericórdia.
ACOLHEMOS A PALAVRA
Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus – 21, 28-32
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo:
“Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe:
‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha’. Mas ele respondeu-lhe: ‘Não quero’.
Depois, porém, arrependeu-se e foi.
O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo.
Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor’. Mas de facto não foi.
Qual dos dois fez a vontade ao pai?”. Eles responderam-Lhe: “O primeiro”.
Jesus disse-lhes: “Em verdade vos digo:
Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus.
João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele;
mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram.
E vós, que bem o vistes, não vos arrependestes, acreditando nele”.
PARTILHAMOS A PALAVRA
Estamos a iniciar um novo ano escolar, laboral e pastoral. E o Evangelho acentua a necessidade de coerência entre o ser, o dizer e o fazer. É um grande desafio para os pais e educadores, a quem se pede um grande esforço de coerência entre o “sim” dado, a palavra dita, e a vida feita de todos os dias. Na verdade, podeis estar certos: “A autoridade do “mestre”, em educação, passa mais pelo que ele vive e faz e não só pelo que diz. Na tradição cristã, o testemunho faz parte essencial do anúncio: o ser é o processo mais eficaz e o suporte didático mais autêntico do aprender a ser – “crê o que lês, ensina o que crês, vive o que ensinas”. O testemunho da vida é assim a forma simples e espontânea de irradiar valores e a credencial das palavras que se comunicam. Num ano, em que as nossas famílias querem crescer como Igreja doméstica fixemos os nossos olhos na Sagrada Família de Nazaré, em Jesus, Maria e José! Jesus fez a vontade do Pai, até ao extremo do amor, na Sua entrega por nós! Maria escutou e disse um “faça-se”, que cumpriu pela vida inteira, numa história de poucas palavras. José não disse nada, mas “fez tudo”, como o anjo lhe ordenara. O problema não é, portanto, dizer ou não dizer. Fazer ou não fazer a vontade do Pai – eis a questão!
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Guia: Ao Deus de bondade e fonte da vida apresentamos as súplicas de todos os seus filhos e filhas, dizendo: Escuta a nossa oração.
Todos: Escuta a nossa oração.
Um dos membros da família: Pela Igreja: para que a autoridade da sua palavra, seja firmada pelo exemplo da sua vida, nós Te pedimos:
Todos: Escuta a nossa oração.
Um dos membros da família: Pelos que governam: para que procurem, em diálogo com todos, respostas justas e criativas à crise pandémica que fere de dor o nosso mundo, nós Te pedimos:
Todos: Escuta a nossa oração.
Um dos membros da família: Pelos que disseram ‘sim’ no dia do Batismo, da Primeira Comunhão, da Profissão de Fé, do Crisma, do Matrimónio ou da Ordenação: para que permaneçam livres e fiéis ao “sim” do primeiro amor, nós Te pedimos:
Todos: Escuta a nossa oração.
Um dos membros da família: Pela nossa família: para que sirvamos, na tua vinha, com prontidão, alegria e generosidade, nós Te pedimos:
Todos: Escuta a nossa oração.
Um dos membros da família: [acrescenta a tua intenção], nós Te pedimos:
Todos: Todos: Escuta a nossa oração.
Guia: Rezemos como Jesus Cristo nos ensinou:
Todos: Pai nosso…
ASSUMIMOS UM COMPROMISSO
Guia: Esta semana podemos praticar uma boa ação em favor dos que vivem connosco, por exemplo, fazer uma atividade doméstica: varrer a cozinha; arrumar o quarto; arrumar a sala; estender/apanhar a roupa; preparar a refeição; fazer as compras; regar as plantas; cuidar dos animais; separar o lixo. Cada um compromete-se com uma ação concreta.
Bendigamos o Senhor!
Todos: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA [ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Guia: Senhor, nosso Deus e nosso Pai, convidas-nos a cuidar com ternura e amor da vinha da nossa Casa Comum, da família, da Igreja e do mundo: que a partilha alegre desta refeição nos torne mais Teus filhos, atentos aos interesses dos irmãos, para sermos uma só alma e um só coração.
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Todos: Ámen.
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