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Jesus montou a Sua tenda no meio de nós. Alegremo-nos.
Ele, Jesus, já está no meio de nós. É uma realidade presente na história há já 2020 anos. Mas, Ele vem, vem sempre ao nosso encontro a tempo e a cada tempo, para nos abençoar e salvar. Como precisamos d’Ele neste momento concreto da história do mundo. Precisamos que sempre nos venha libertar do pecado, e agora, também, desta “Pandemia”. É verdade que por aí proliferam réstias de esperança (as vacinas) – que bom – mas a nossa verdadeira esperança é Ele: Jesus, o Filho de Deus nascido em Belém na humildade do presépio.
Sugerimos que esta oração se faça à mesa, antes de uma das refeições principais do Natal (consoada ou almoço). Pode também fazer-se junto do presépio. Se possível, começar um cântico natalício, à escolha de cada família. O elemento mais novo da família, se já for capaz, acende uma vela: pode ser a última da coroa de advento, de cor diferente, estando já acesas as demais. Em seguida, todos fazem o sinal da cruz enquanto o/a Guia diz:
INTRODUÇÃO
G. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Ámen.
G. Jesus nasceu, vinde adoremos!
R. O Senhor visitou e salvou o Seu povo!
LOUVOR
Um membro da família recita ou canta alguns versículos do Salmo 95/96 e os restantes respondem com o refrão:
Refrão: Hoje nasceu o nosso salvador, Jesus Cristo, Senhor. Hoje nasceu o nosso salvador.
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Refrão
Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém,
exultem os campos e quanto neles existe. Refrão
Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra:
reinará com justiça e fidelidade. Refrão
G. Escutemos agora o Santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 1, 1-5.9-14)
O Evangelho pode ser lido por quem guia a oração ou por outro familiar.
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele, e sem Ele nada foi feito.
N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a receberam.
O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo, e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não O receberam.
Mas àqueles que O receberam e acreditaram no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória,
glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade.
Palavra da salvação.
COMPREENDER, ACOLHER, SABOREAR E VIVER O EVANGELHO
Onde for possível, os filhos perguntam e os pais respondem.
Porque é que o Evangelho diz que Jesus é “o Verbo”?
Porque Ele, com a Sua vida, obras e palavras, foi a Palavra perfeita e definitiva com que Deus Pai nos disse e demonstrou que nos amava, desde toda a eternidade. Jesus dá-nos a conhecer Quem e como é Deus.
Se o Verbo ilumina todo o homem, porque é que nem todos O recebem?
Porque Deus respeita a nossa liberdade. O Evangelho propõe-se, não se impõe. Só conhece Jesus quem acolhe o Seu amor e O segue, pondo em prática o Seu mandamento novo.
Que quer dizer “O Verbo fez-Se carne”?
Quer dizer que Ele, sendo Deus com o Pai, foi concebido pelo poder do Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria, em tudo igual a nós, exceto no pecado. Ao assumir a nossa condição humana “deu-nos o poder de nos tornarmos filhos e filhas de Deus”.
PRECES
Um membro da família lê a primeira parte e todos respondem.
Cristo, Verbo eterno, que descendo à terra a encheste de alegria,
– alegra o nosso coração com a graça da tua visita.
Rei do Céu e da terra, que enviaste os Anjos a anunciar a paz aos homens,
– conserva em paz os dias da nossa vida.
Verbo Encarnado, que vieste renovar a natureza humana, ferida pelo pecado,
– concede a todos os batizados a renovação perfeita.
Durante uns segundos, em silêncio e/ou partilhando, cada um faz a sua oração de louvor/suplica.
G. Porque, em Jesus, somos filhos adotivos, rezemos confiantes ao Pai que nos ama:
R. Pai nosso…
COMPROMISSO
A partir da Palavra, somos convidados a viver a alegria do Natal, avivando a consciência da nossa IDENTIDADE de filhos de Deus e irmãos e irmãs em Cristo. Que o consumismo não sufoque a lógica do dom e da partilha que tem o seu fundamento no maior presente do Natal: Jesus. E que nas nossas mensagens natalícias – seja qual for o meio utilizado – o presépio prevaleça sobre as renas ou o “pai-natal”…
ATIVIDADE
Neste momento (ou durante a semana), compor a ESTRELA escrevendo a palavra que nos guia: IDENTIDADE.
BÊNÇÃO
Se a oração se faz antes da refeição, pode terminar com esta Bênção
G. Bendito sejas, ó Pai, por esta refeição que nos reúne na alegria do Natal. Ensina-nos a acolher Jesus nos pobres e humildes e a partilhar com amor os dons que recebemos da Tua bondade. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Ámen.
Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o/a Guia diz:
G. Em nome do Pai…
Se a oração se faz noutros momentos, pode terminar com esta Bênção, dita pelo(a) Guia, enquanto todos se benzem fazendo o sinal da cruz:
G. Jesus Cristo, nosso Senhor, que nos alegrou com o Seu nascimento, afaste de nós todos os males e faça de nós mensageiros do Seu Evangelho.
R. Ámen.
Louvavelmente, os pais abençoarão os filhos impondo a mão direita sobre as suas cabeças ou com outro gesto, segundo o costume. Os filhos, agradecidos, poderão beijar a mão dos progenitores que os abençoam.
Por: Padre Francisco Andrade
Pároco de Leça da Palmeira
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