MAR Shopping Matosinhos doa 5 mil euros para ajudar vítimas de violência doméstica

Violência Doméstica: MAR Shopping Matosinhos doa 5 mil euros para ajudar CVP a criar recomeços
Partilhe:

Translate

Violência Doméstica: MAR Shopping Matosinhos doa 5 mil euros para ajudar CVP a criar recomeços


O MAR Shopping Matosinhos entregou esta quarta-feira, dia 1 de março, à direção da delegação de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) um donativo de 5.000€, que será usado para apoiar a instituição a melhorar a casa de abrigo “Recomeçar”, que acolhe vítimas de violência doméstica e seus filhos. Atualmente, esta que é uma das múltiplas respostas sociais da CVP – Matosinhos acolhe nove utentes e 16 menores.

Só no ano passado, foram participadas às forças de segurança, 30.389 casos de violência doméstica. Segundo o portal da violência doméstica, o número de casos reportados cresceu 14,6% face a 2021. No ano passado, foram encaminhadas para casas de abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD) 6.235 vítimas (mais 42,9% que em 2021) – 3.254 mulheres, 2.909 crianças e 72 homens.

Aberta desde novembro de 2005, a casa de abrigo “Recomeçar”, “tornar-se-á numa casa mais acolhedora e ‘familiar’”, depois de alterações e substituição de mobiliário que a iniciativa do MAR Shopping Matosinhos permitirá. Este é o objetivo de Nídia Monteiro, diretora-técnica da casa de Abrigo integrada na RNAVVD e que se destina ao acolhimento temporário de vítimas de violência doméstica, acompanhadas ou não de filhos na sua dependência.

Entre 28 de novembro de 2022 e 6 de janeiro deste ano, o MAR Shopping Matosinhos disponibilizou às crianças que visitaram o centro comercial uma Vila Natal, com um carrossel e uma Photobooth 360º, que proporcionou as mais especiais recordações em família ou com amigos, cuja entrada de 1€ reverteu para esta causa. O valor angariado foi de 3.737,05€, a que o MAR Shopping Matosinhos juntou o valor restante para perfazer 5.000€.

Sandra Monteiro, diretora-geral do MAR Shopping Matosinhos, relembra que “as famílias que permanecem na casa de abrigo já têm tantas dificuldades para ultrapassar na reconstrução das suas vidas, que poderem traçar novos recomeços numa casa mais acolhedora e familiar, é uma causa muito meritória”.


Partilhe: