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Encontro Nacional de Iniciativas de Educação de Segunda Oportunidade
A criação da Rede Nacional de Iniciativas de Educação de Segunda Oportunidade foi um dos temas abordados no Encontro Nacional de Iniciativas de Educação de Segunda Oportunidade.[su_spacer]
Ao longo do dia, o Salão Nobre dos Paços do Concelho debateu, além deste tema, o problema social do abandono precoce da educação / formação e das baixas qualificações de jovens, a importância de medidas de compensação nas políticas públicas de educação, os projetos e iniciativas de educação de segunda oportunidade como suporte de práticas no terreno de uma política pública para a redução do abandono precoce.[su_spacer]
A sessão de abertura contou com a participação da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, do Secretário de Estado da Educação, João Costa, e o diretor da Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos, Luís Mesquita.[su_spacer]
Marcaram ainda presença no evento a Presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos, Palmira Macedo, e o Vereador da Educação da Autarquia, António Correia Pinto, bem como vereadores de outras Autarquias como Vila Nova de Gaia, Santo Tirso, Valongo e Vale de Cambra.[su_spacer]
Todos os anos, milhares de jovens portugueses abandonam a escola antes de completarem a sua formação básica, tornando-se mais vulneráveis ao desemprego, pobreza e exclusão social. Portugal continua a registar uma das maiores taxas de abandono precoce da educação e formação da União Europeia. Dados do Eurostat e OCDE revelam que, entre os 18 e os 24 anos, a taxa de abandono escolar em Portugal é de 18,9%, valor acima dos 12% da União Europeia.[su_spacer]
[su_spacer]Recorde-se que Portugal foi um dos países que se comprometeu, no âmbito da Estratégia Europa 2020, a reduzir para 10% esta taxa até 2020.[su_spacer]Em 2007, Matosinhos foi um dos municípios que respondeu ao desafio lançado pelo então Presidente da República, Cavaco Silva, de criar a Associação EPIS- Empresários pela Inclusão Social. Em 2008, a Autarquia associou-se à Associação para a Educação de Segunda Oportunidade, Ministério da Educação e a E2C Europe, para criar a Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos.[su_spacer]
Abriu as suas portas a 01 de setembro de 2008, nas antigas instalações de uma escola primária de S. Mamede de Infesta, entretanto desativadas e adaptadas às novas funções pela autarquia matosinhense.[su_spacer]
Apresenta-se como uma resposta socioeducativa especializada, a tempo inteiro, dirigida a jovens provenientes de contextos vulneráveis. Oferece uma nova abordagem ao problema persistente do abandono precoce da educação e formação e das baixas qualificações dos jovens, facilitando os seus processos de transição da situação de abandono escolar para uma bem sucedida integração em percursos de formação, emprego e cidadania, através do desenvolvimento de processos de estruturação individual e da utilização de metodologias de intervenção fortemente motivacionais, designadamente programas artísticos, e respostas socioeducativas integradas.[su_spacer]
[su_spacer]O diretor da Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos, Luís Mesquita, sublinhou que o abandono escolar precoce “não é um problema apenas de Matosinhos, mas de todos os municípios”, daí que defenda o alargamento “deste trabalho a todo o território nacional”.[su_spacer]A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, elogiou a participação de outras autarquias no evento, considerou que a Escola de Segunda Oportunidade “é uma experiência que, a ser replicada no resto do país, beneficiará Portugal”.[su_spacer]
“Fizemos um grande investimento na requalificação do parque escolar. Temos espaços de excelência, mas os resultados não estão ao mesmo nível. Temos as melhores escolas, mas os resultados não estão ao mesmo nível. Temos as melhores escolas, agora queremos ter os melhores alunos. É preciso combater o abandono/ insucesso escolar precoce. Os números ainda nos preocupam. Dos 18 mil alunos inscritos nas nossas escolas, dois mil abandonam a escola precocemente. A Escola de Segunda Oportunidade mostrou que é possível fazer a diferença através de outras abordagens. Não deixamos ninguém para trás”, frisou a edil.[su_spacer]
Por sua vez, o Secretário de Estado da Educação, João Costa, louvou os profissionais que trabalham neste projeto, admitindo que “são estes os professores que conseguem agarrar os alunos dos quais os outros professores desistem ou que outras escolas não quiseram”. “A escola facilitista é a escola que segrega, que expulsa. A escola verdadeira não deixa nenhum aluno para trás. Não podemos baixar os braços. Um resultado escolar não é uma nota, é uma vida, são as competências que se desenvolvem. Não há educação sem relação. Temos de acreditar que todos os alunos são capazes de chegar longe”, salientou.[su_spacer]
Sobre a criação da Rede Nacional de Iniciativas de Educação de Segunda Oportunidade, João Costa considera que “sem uma dimensão comunitária, estes projetos não resultam”. “Quando damos as mãos, conseguimos dar respostas mais eficientes, mais eficazes”, concluiu.
CMM
Parque escolar nada cativante, para um aluno ter vontade de regressarhá escola.
Pouca, ou nenhuma formação dos assistentes..
Professores sem vocação para ensinar, e demasiado faltosos
Falta de confiança por parte dos encarregados de educação,quanto á segurança nas escolas. Neste caso « ENEXISTENTE.
Minha humilde opinião; é que os alunos, só deviam sair do estabelecimento escolar, quando findar o horário da escola.
Caso alguns alunos não tenham aulas, por qualquer razão, deveriam ser motivados a ajudar o menos capazes, ou com notas menos favoráveis.
Quanto á segurança, nenhuma pessoa, seja ou não familiar,ficar proibido de entrar, na escola, só com ordens superiores.
A escola deve ser mantida fechada durantes o seu funcionamento.
Como nos Países civilizados.
Agradeço que não me contactem.
Enviei os meus contactos, porque de outra maneira, não conseguiria enviar a minha opinião.