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Batizada como “O Kastelo“, a unidade de paliativos pediátricos vai ter 30 camas para crianças em final de vida ou com doenças crónicas graves. E vai dar todo o apoio a pais e irmãos. O projeto “começou com mil euros, mas os portugueses colmataram todas as falhas”.
Chama-se “Kastelo”, porque aqui «todas as crianças vão ser príncipes e princesas e vão ter um reino à disposição». Na prática trata-se do primeiro centro de cuidados paliativos pediátricos a ser erguido em Portugal.
Quando o projeto arrancou, em 2013, a Associação “No Meio do Nada”, responsável pela primeira unidade pediátrica de cuidados continuados da Península Ibérica, tinha muito pouco para além de uma ideia.
Unidade de cuidados paliativos pediátricos está instalada em São Mamede de Infesta, Matosinhos.
Teresa Fraga desta associação recorda que “foi difícil porque este projeto começou com mil euros, mas tornou-se fácil porque os portugueses, solidários como são, conseguiram colmatar todas as falhas”.
Os portugueses (particulares e empresas) contribuíram com cerca de 1 milhão de euros para uma obra com um orçamento de 2 milhões e 300 mil euros. O resto foi obtido através de fundos comunitários e com uma contribuição da Câmara de Matosinhos. Mas houve alturas em que o dinheiro faltou e a conclusão da obra teve de ser adiada; “foi um problema de financiamento. As obras estiveram 10 meses paradas. Não desistimos. Os sonhos concretizam-se. Pode é demorar tempo”. No final, a ajuda de muitos portugueses com apenas 1 euro,diz Teresa Fraga, fez a diferença.
O Presidente da República inaugurou a primeira unidade de cuidados continuados e paliativos pediátricos da Península Ibérica.
Esta unidade pioneira de paliativos pediátricos instalada em São Mamede de Infesta, Matosinhos está pronta para acolher crianças com patologias crónicas e também para apoiar os pais. Teresa Fraga garante que “as crianças vão ter tudo o que necessitam para passar dias felizes na companhia da família porque a família é parte integrante deste castelo”.
O “Kastelo” abre com 20 das 30 camas disponíveis ocupadas.
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