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A Câmara de Matosinhos aprovou hoje a execução das ciclovias da Quadra Marítima, parte integrante da rede para incentivar a utilização da bicicleta como transporte alternativo, um investimento que vai ascender ao meio milhão de euros.
A proposta de execução da geometria dos traçados das ciclovias da Quadra Marítima de Matosinhos, distrito do Porto, foi hoje aprovada, por unanimidade, na reunião pública do executivo, sendo “estratégia incentivar a utilização da bicicleta e de outros meios suaves de transporte como alternativa ou complemento do transporte público de grandes massas”.
A autarquia considera, por isso, “imprescindível promover, conservar, ligar e ampliar o atual sistema cicloviário municipal”.
À agência Lusa, o vereador comunista com o pelouro da Mobilidade e Transportes, José Pedro Rodrigues, antecipou que este investimento poderá ascender a meio milhão de euros, admitindo que as primeiras intervenções para que estas ciclovias sejam uma realidade possam começar na primavera.
Das obras necessárias para a concretização das ciclovias da Quadra Marítima fazem parte pinturas, construção de rotundas e requalificações de pisos, havendo intervenções mais amplas em vias como a Avenida Serpa Pinto ou a Rua Heróis de França.
Depois de aprovar os “Princípios Estratégicos para a implementação de ciclovias na Quadra Marítima”, os serviços da câmara fizeram os estudos necessários para que a bicicleta seja usada de forma mais segura, qualificando o espaço público e tornando-o mais inclusivo.
As ciclovias passarão ainda pela Avenida da Republica, Rua Tomaz Ribeiro, Rua do Godinho, Rua 1º de Dezembro, Rua Conde S. Salvador, Rua Álvaro Castelões, Rua França Júnior, Avenida Duarte Pacheco, Rua de Santo Amaro, Ligação da Avenida Duarte Pacheco à Ponte Móvel, Ponte Móvel e Ligação da Ponte Móvel à Avenida Antunes Guimarães.
O vereador do PSD Pedro da Vinha Costa, apesar de ter considerado “positiva a intenção de dotar esta parte da cidade de uma rede de ciclovias” e a proposta lhe agradar genericamente, levantou questões relacionadas com as soluções para a Avenida da República e a Rua Gago Coutinho.
Já o PS considerou que esta é uma proposta positiva, acrescentando que gostaria que as ciclovias chegassem a outras freguesias do concelho e esperando que os problemas existentes nas ciclovias que já existem sejam resolvidos.
José Pedro Rodrigues defendeu, na reunião, que esta é uma solução inovadora no contexto metropolitano, sendo uma proposta exigente, dadas as condições muito específicas do concelho, aplicada num “contexto urbano com circulação intensa e arruamentos relativamente estreitos”, colocando questões de segurança que precisam de ponderação.
Foram ouvidas diferentes associações do setor para a elaboração deste traçado, que prevê ainda a criação de oito parques de estacionamento.
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