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8.632 visitantes, oriundos de 60 nacionalidades visitaram o espaço no último ano. Portugueses e norte-americanos foram as nacionalidades em destaque
Vocacionado para perpetuar o legado desta indústria viva, dando a conhecer o património material, imaterial e salvaguardar e valorizar a sua memória, o “Conservas Pinhais Factory Tour”, Museu-Vivo da Pinhais, celebrou ontem, dia 2 de novembro, o segundo aniversário. Num ano em que recebeu 8.632 visitantes, oriundos de 60 países, foram os portugueses, a par dos norte-americanos, os que lideraram as visitas ao espaço. Os meses com mais número de visitas foram maio, agosto, setembro e outubro, registando cerca de 1.000 visitantes mensalmente.
Segundo dados da Pinhais, além dos portugueses (26,9%) e norte-americanos (26,3%), que representam as duas maiores fatias, as outras nacionalidades que mais visitaram o museu foram os franceses (9,2%), os alemães (7,9%) e os austríacos (4,1%), que fecham o top 5. Além do turismo cultural, histórico, industrial, o projeto associa o turismo gastronómico, principal motivo de visita de muitos turistas à região.
Também a componente pedagógica representa um dos segmentos mais importantes do “Conservas Pinhais Factory Tour”, com o museu a oferecer conteúdos educativos, sobre a importância social, cultural e económica da indústria conserveira, tendo registado a visita de 960 alunos de escolas.
No decorrer deste último ano, o Museu-Vivo recebeu visitas de destaque na vertente gastronómica, como foram as de jornalistas internacionais do Guia Michelin e também de conceituados chefs de cozinha internacionais, como o caso do Chef Gregory Gourdet. Além disso, Muhammad Yunus, Nobel da Paz em 2006, foi outro dos ilustres visitantes.
Referir que todas as visitas ao “Conservas Pinhais Factory Tour” são guiadas por mediadores culturais com experiência que conduzem os visitantes na descoberta das raízes da Pinhais e das suas marcas. É nessa viagem ao passado, à memória e à história desta conserveira centenária, que preserva um legado único, apenas possível devido aos pilares família, tradição e singularidade, que assenta o papel destes mediadores na dinâmica de visitas ao Museu-Vivo.
Segundo Susana Cayolla, Museum Manager do “Conservas Pinhais Factory Tour”, “Atualmente cidades como o Porto representam verdadeiros desafios de paciência em mobilidade e disponibilidade. Nós, no Museu-Vivo “Conservas Pinhais Factory Tour” acreditamos ser uma solução alternativa ao burburinho constante das grandes cidades, para quem quer evitar filas, muita confusão e procura fazer algo com tranquilidade que se visita com tempo e gosto, guardando por certo na memória uma experiência única.”
