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A Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça de Palmeira está a levar a cabo uma consulta popular referente a propostas para o orçamento de 2015. Esta consulta resulta duma opção política do executivo da Junta em que se procura conjugar a ação executiva/política com os reais interesses da população.
É neste contexto que entendo, por exemplo, a campanha levada a cabo pela Junta de Freguesia, denominada de «Presidência Aberta – Estar perto das pessoas», em que tem realizado visitas e reuniões às diferentes instituições locais. Quero acreditar que o objetivo das mesmas é inteirar-se da real situação da instituição e não apenas conseguir uma boa série de fotografias para a comunicação social divulgar, ou então ser a própria Junta a autopromover-se.
O mesmo sentimento me move no que respeita ao orçamento participativo. Congratulo-me com a abertura à denominada sociedade civil, não estando apenas à espera dos contributos dos partidos políticos. De tal forma considero pertinente esta «consulta popular», que já procedi à minha votação. Não pude estar presente nas reuniões do orçamento participativo, mas já procedi ao meu voto nas opções em sufrágio.
As propostas em sufrágio revelam um aspeto que me parece oportuno salientar: os leceiros estão atentos ao que se passa na freguesia.
Podia ter começado esta reflexão semanal a dizer que das dez propostas em votação, a grande maioria já tinha sido referenciada nos meus artigos anteriores. Não era mentira, mas também não é verdade. Os leceiros que se preocupam com a sua terra, que se interessam realmente com o que acontece na sua freguesia, sentem todos o mesmo. Por isso é que há uma sintonia nas propostas em votação.
Das dez propostas em votação, todas me parecem pertinentes e, pelo menos, oito delas subscrevo por baixo. As restantes, não que as considere inúteis, mas apenas menos fundamentais.
Relativamente às que se referem à marginal – e note-se que são metade – concordo com todas e ainda acrescentaria mais algumas, tais como a sinalização da ciclovia no piso da marginal de Leça, a colocação de espaços com sombras, bem como de abrigos para as pessoas que aí têm de apanhar os transportes públicos e ainda, a instalação de equipamentos desportivos ao longo da marginal.
Mas hoje o que quero deixar aqui neste meu espaço de opinião é um apelo à votação. Claro que não posso garantir que os desejos da população sejam cumpridos. É certo que nos anos anteriores as propostas apresentadas pela sociedade civil nem sempre foram cumpridas. Claro que a Junta pode alegar dificuldades financeiras ou obstáculos institucionais. Mas a verdade é que a vontade popular fica registada.
Por exemplo, já em 2013 a junta tinha colocado como prioridade a colocação de chuveiros e lava-pés nas praias. O facto de estar em votação para o orçamento de 2015 é significativo. Cada um que faça a sua leitura.
Até à próxima semana.
Saudações leceiras
Joaquim Monteiro
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