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O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) rejeitou a atribuição de uma indemnização no valor de mais de um milhão de euros ao pai de Rita Slof Monteiro, que desapareceu a 17 de fevereiro de 2006, quando tinha 18 anos, junto ao Mercado de Matosinhos. O pai considerou que as autoridades pouco ou nada fizeram para tentar encontrar a jovem e processou o Estado.
“Fui notificado ontem (terça-feira) da decisão e vou agora reunir com o meu advogado para perceber o que posso fazer. Mas uma coisa é certa: vou lutar sempre pela minha filha”, disse ao CM Luís Monteiro, pai da jovem, que admite recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Na ação, o pai de Rita dizia que as autoridades desvalorizaram o desaparecimento da filha por aquela ser já maior de idade e sofrer de esquizofrenia. Alegava ainda que os inspetores da Polícia Judiciária que tomaram conta do caso não tinham preparação suficiente e que o Ministério Público (MP) nunca traçou um rumo para a investigação. O TCAN confirmou, no entanto, o acórdão da primeira instância e considerou que não existe nada a apontar à conduta da PJ e do MP.
No dia do desaparecimento, a estudante foi filmada a entrar para um autocarro, do qual acabou por sair. Ia encontrar-se com algumas amigas.
in CM
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