PAN apresenta Voto de Pesar pela morte da artista plástica Armanda Passos

Armanda Passos
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O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza deu hoje entrada do Voto de Pesar na Assembleia da República pelo falecimento da artista plástica Armanda Passos, uma das principais pintoras e artistas plásticas portuguesas das últimas décadas e reconhecida defensora da causa animal

A importância das obras de arte de Armanda Passos é inestimável, tanto pelo seu valor artístico, como pela forma única como representou e celebrou o empoderamento feminino e o respeito perante a natureza e os animais. O panorama artístico português, mas também as causas sociais, animal e ambiental perderam hoje uma figura central. Foi sempre uma pessoa apoiante e desafiante naquelas que são as nossas causas comuns e no caminho que temos pela frente enquanto sociedade”, afirma Bebiana Cunha, líder parlamentar do PAN eleita pelo círculo eleitoral do Porto.

Nascida no Peso da Régua, foi no Porto que se formou naquela que era a antiga Escola Superior de Belas Artes, atual Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde lecionou Tecnologia da Gravura.

Nas suas obras, dadas a conhecer ao público em exposições individuais e coletivas por todo o país e no estrangeiro, a figura da mulher, a natureza e os animais são temas centrais e transversais, celebrando e homenageando-os, contribuindo para uma maior consciência da responsabilidade humana para com os animais e o planeta.

As suas obras integram diversas e prestigiadas coleções privadas e públicas, entre elas o Museu Nacional de Arte Contemporânea, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Oriente, a Fundação Champalimaud, a Procuradoria Geral da República, o Museu de Serralves, o Palácio da Justiça, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso e o Palácio de Belém.

Pelo seu singular e significativo contributo para o reportório e história artística de Portugal, Armanda Passos recebeu a distinção de Comendadora da Ordem do Mérito em 2012, tendo recebido outras distinções nacionais como o 2º Prémio do Ministério da Cultura na Exposição “Homenagem dos artistas portugueses a Almada Negreiros”, em 1984, e distinções internacionais como a Menção Honrosa no “III Prémio Dibujo Artístico J. Pérez Villaamil”, do Museu Municipal Bello Piñeiro, em 1990.


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