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O PAN – Pessoas – Animais – Natureza questionou o Ministério do Mar sobre as dragagens que se encontram a decorrer no Porto de Leixões, realizadas pela APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA.
A Administração dos Portos do Douro e Leixões garantiu, em declarações à comunicação social, que as areias são de excelente qualidade, tendo sido objeto de análise prévia. No entanto, no site da APDL, na página criada para explicar as dragagens, as únicas análises disponibilizadas são de agosto de 2017.
De acordo com Bebiana Cunha, líder parlamentar eleita pelo círculo eleitoral do Porto, “o PAN pediu esclarecimentos sobre a regularidade com que são efetuadas análises às areias usadas na dragagem do Porto de Leixões, uma vez que é algo invulgar que a data das análises disponibilizadas pela APDL seja de agosto de 2017, numa página criada recentemente para explicar precisamente estas dragagens.”
O PAN questionou também se em alguma análise foram detetados PCBs – Bifenil Policlorado ou outros sedimentos nocivos em valores acima dos admissíveis para a deposição e solicitou ainda os resultados das mais recentes análises, uma vez que o especialista Bordalo e Sá, investigador e hidrobiólogo, afirmou que os sedimentos estavam contaminados por PCB (Bifenilpoliclorado) – uma substância industrial tóxica que resulta de uma mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo –, com valores muito acima do máximo admissível para a deposição. Declarações que para Bebiana Cunha “não podem simplesmente ser descartadas, estando a saúde da população e a preservação dos ecossistemas em risco.”