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Vendido em caixas de 60 saquetas, cada uma tem um tweet do Papa Francisco, para “ajudar a pensar e refletir”. Responsável pela iniciativa diz que não há perigo de sobredosagem, e que os efeitos secundários são todos positivos.
“Neste Natal seja diferente, ofereça Prosalvic”. O desafio é lançado pela paróquia de Padrão da Légua, em Leça do Balio (Matosinhos) , que criou um novo “medicamento” para “pequenos momentos de reflexão em família”.
O padre Joaquim Mário, responsável pela paróquia, explica à Renascença que apesar de ter nome e embalagem de fármaco, este não precisa de receita médica, é para todas as idades e não são conhecidas contraindicações, nem efeitos secundários. “Pode tomar, automedicar-se, e se falhar um dia não há problema, pode recomeçar a toma, sem qual quer tipo problema”, ressalva o pároco sobre esta iniciativa bem-humorada, com que esperam mobilizar os fiéis.
O “segredo está no Espírito Santo”, avança aquele responsável sobre o novo “medicamento”, que se apresenta em embalagens de 60 saquetas. “Cada cartãozinho tem um tweet do Papa Francisco, para ajudar a pensar e a refletir”.
O “Prosalvic” custa apenas 1€
A nova proposta de reflexão lançada por esta paróquia da diocese do Porto surge depois do sucesso, em 2014, de uma outra embalagem conhecida como “Deus é bom”. “Realmente foi um boom! Na altura fizemos quatro mil caixas, mas passado pouco tempo já não tínhamos nada e tivemos de mandar fazer mais três mil”, conta o padre Joaquim, lembrando que receberam pedidos de todo o lado. “Até para o estrangeiro chegaram a ir caixas”.
À semelhança do “Deus é bom”, o novo medicamento não está à venda nas farmácias, e aconselha-se a leitura atenta do folheto informativo. “Não tome ‘Prosalvic’ se tenta evitar aproximar-se de um Deus que é amor”, é um dos alertas da “bula”.
O “Prosalvic” é de “venda livre e barata. Uma caixa destas custa apenas 1€, portanto é um valor simbólico e que poderá fazer muito bem”, acrescenta o pároco.
Este “medicamento”, que pode ser um presente de Natal diferente, pode ser adquirido na paróquia do Padrão da Légua, em Leça do Balio (Matosinhos), ou encomendado por email. “Já choveram muitos pedidos, mas ainda temos embalagens suficientes” avança o padre Joaquim Mário.
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