Portugal Fashion chega a Matosinhos e traz Fátima Lopes

Portugal Fashion 2016
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[h2]38.º Portugal Fashion no Grande Porto até sábado[/h2]

Depois do arranque em Lisboa, o Portugal Fashion ruma hoje a Norte para o segundo dia e instala-se no CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, Matosinhos, com Fátima Lopes a encerrar o programa.

O 38.º Portugal Fashion, que apresenta as propostas de vários criadores para o próximo outono/inverno, começou na quarta-feira em Lisboa e, conforme já é habitual, prossegue agora no Grande Porto para três dias de desfiles até sábado.

Hoje, o evento de moda da responsabilidade da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) toma conta do CEIIA, um espaço pouco habituado às lides da moda.

O encerramento do dia está a cargo de Fátima Lopes, que recentemente apresentou em Paris a coleção “Cultura Rapsódia”, com peças que misturam materiais (como caxemiras, rendas e sedas, mas também lãs e malhas tricotadas) e “detalhes de luxo”, segundo a criadora.

Segundo Fátima Lopes, esta é uma coleção “muito gráfica, contemporânea e moderna”, que junta pronto-a-vestir e alta-costura.

A criadora será antecedida na passerelle por Anabela Baldaque, que apresenta “A vizinha”, uma “figura simultaneamente próxima e distante”, personagem desta coleção.

“Qualquer personagem, de qualquer história e de muitas outras histórias. Ela veste o que apetece sem olhar a regras ou porquês. Surpreende-nos diariamente, quando a vemos sair”, descreve Anabela Baldaque, segundo informação disponibilizada pela organização.

No segundo dia destaca-se também Pedro Pedro, recentemente regressado ao Portugal Fashion e que para a próxima estação fria questiona se “uma imagem continuará a valer mil palavras quando vivemos asfixiados pelas imagens”. O criador aposta em “cores invernosas, terra e sóbrias”, do cinza ao bege e ao camel, passando pelo preto, caqui, verde, verdes néon e oliva.

O evento de moda recebe hoje também a estreia da marca Pé de Chumbo, que pisa a passerelle pela primeira vez, apresentando peças baseadas em técnicas artesanais e “desenhadas e construídas uma a uma e fio a fio, quase sem costuras, numa mistura de tecelagem e tricô”.

O arranque do dia é da responsabilidade de Júlio Trocato, estando ainda no cartaz Hugo Costa.


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