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Os preços das casas nas zonas históricas de Lisboa e do Porto vão continuar a subir este ano devido ao aumento dos serviços causado pelo crescimento do turismo e procura internacional. Uma ideia confirmada pelas mediadoras ERA e Century 21 Portugal.
Segundo Rui Torgal, diretor de operações da ERA, as zonas históricas vão continuar a valorizar-se no Porto e em Lisboa face ao “aumento tremendo do turismo, o que faz subir os serviços, e, consequentemente, a recuperação e a valorização dos edifícios”.
Na capital, a procura deve ser grande no “eixo Campolide–Chiado–Príncipe Real”, na Estrela e nas Amoreiras, revelou o responsável, adiantando que zonas que até agora eram menos procuradas, como a Avenida Almirante Reis, terão “um potencial de valorização enorme”. “Há uma série de zonas em Lisboa que vão funcionar por tendências, porque determinado tipo de classes, sejam artistas ou outros, acabam por se fixar lá e, com isso, arrastam outras pessoas”, disse, em declarações à Lusa.
Para Rui Torgal, não é descabido afirmar que pode haver um aumento na procura de 20 a 30% em algumas zonas da capital, como a Avenida Almirante Reis. No Príncipe Real, por exemplo, as estimativas são de valorizações de “10 ou 15%”, contou.
Já no Porto, a zona da Boavista continuará a ser “zona nobre da cidade”, até porque existe uma “tendência de as pessoas gostarem de viver no centro” e porque recuperar casas usadas “deixou de ser um nicho”, contou Rui Torgal. As áreas de Paranhos e Matosinhos também têm grande potencial, frisou.“[Matosinhos é] cada vez mais apetecível graças às intervenções dos [arquitetos] Souto Moura e Siza Vieira”, exemplifiocu.
Preços sobem também no Algarve
Também Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, espera que se mantenha a “tendência positiva” em 2015, “registando-se um aumento das transações de compra, mas com uma estabilização dos preços na maioria dos mercados”.
Citado pela Lusa, o responsável adiantou que as zonas com maior potencial de valorização são as “zonas centrais e históricas de Lisboa, do Porto e de algumas cidades do Algarve”. “É aqui que se] concentra a procura internacional”, referiu, alertando, no entanto, que a oferta nestes locais é mais limitada.
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