Redes Sociais

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Joaquim MonteiroQuer gostemos quer não, as redes sociais fazem parte do nosso quotidiano.
Umas vezes criticadas, outras elogiadas, as redes sociais parecem não ser indiferentes a organismos, instituições, personalidades e mesmo ao simples ser humano.
A comunicação social ora as criticam, enunciando os perigos que elas representam para as pessoas, como a seguir as deusificam, parecendo que são a solução para todos os nossos problemas enquanto seres humanos.

Os políticos tanto são criticados por as utilizarem e por se servirem delas para as famosas «fugas de informação», como por não lhes darem a importância que merecem, principalmente em alturas de eleições.

As redes sociais, tal como a internet em geral, apresentam perigos para os utilizadores.  Como diz o chavão: «uma vez na net, para sempre na net». Compete a cada um de nós ter cuidado com a utilização que fazemos da internet e das redes sociais em particular. Todos devemos ter consciência de que ao publicarmos qualquer coisa, foto ou mensagem, ela deixa de ser privada e torna-se universal.

Violação de privacidade, perfis falsos, publicidade enganosa, risco para menores, … são alguns exemplos dos perigos das redes sociais que são publicitados diariamente na comunicação social e que são explicados pelos organismos públicos que se preocupam com a segurança das pessoas em geral.

Mas também é verdade que as redes sociais são atrativas.

Neste tempo de férias é quase impossível ir à praia sem ver pessoas a tirar selfies e a editarem-nas quase de imediato no facebook ou em qualquer outra rede. O mesmo se passa nos museus, nos miradouros, nas praças, enfim, em qualquer lado onde estejam pessoas.

Mesmo no trabalho as redes sociais são uma constante. Daí a imposição de limitações ao seu uso em variadas empresas e em certos setores da função pública. A atração das pessoas pelas redes sociais é tal que muitas pessoas se sentem «nuas», «perdidas», se não tiverem acesso à internet e às redes sociais em particular.

As redes sociais são, igualmente, um excelente meio para se encontrarem amigos antigos, pessoas a quem perdemos o rasto devido às voltas que a vida dá. São importantes para se relembrarem situações, espaços, tempos vividos e que deixaram saudades.

 “Recordar é Viver – Paróquia de Leça da Palmeira” e “ Imagens Antigas do Concelho de Matosinhos” são dois exemplos de grupos do facebook onde podemos recordar momentos e espaços inesquecíveis em Leça da Palmeira.

A título de exemplo, para o próximo ano as Jornadas Mundiais da Juventude, com o Papa Francisco, realizam-se na Polónia. Decorrem precisamente 25 anos das Jornadas Mundiais da Juventude realizadas na Polónia, no tempo do Papa João Paulo II. Curiosamente, alguns dos jovens que estão a trabalhar na angariação de fundos para esta peregrinação à Polónia são os filhos dos jovens que, em 1991, fizeram o mesmo trajeto. Tal facto «obrigou» os «antigos jovens» a ir à arca de recordações e, nas redes sociais, já podemos ver fotos dessa peregrinação de 1991.

Também é possível ver fotos de espaços de Leça que já não são o que eram no passado. E para quem não se limita a viver o dia a dia e gosta de sentir o «sabor» do espaço onde vive, recordar como eram esses espaços no passado é uma bênção.

O próprio Google já descobriu isso e no “Google Earth Pro” já é possível visitar certos locais, visionar imagens 3D, percorrer as ruas dessas localidades, encontrar sites de peças para carros por exemplo e recuar no tempo.

Saudações leceiras

Joaquim Monteiro


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