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O Rottweiler que atacou uma criança em Matosinhos, em abril do ano passado, esteve em vias de ser abatido, mas foi reeducado e faz parte da equipa cinotécnica da PSP. Vai percorrer o País num projeto de educação dos cães potencialmente perigosos.
O ataque a uma menina de 4 anos, em Leça do Balio, Matosinhos, provocou ferimentos graves na menor, que foi transportada para o Hospital São João, com ferimentos na cabeça, no ombro e numa mão.
O cão foi transportado para o Canil Municipal de Matosinhos, em Santa Cruz do Bispo, e corria o risco de ser abatido.
O Rottweiler que há um ano esteve no ‘corredor da morte’ é agora um cão-polícia.
Surgiu uma petição com o objetivo de evitar o abate do Rottweiler – o documento responsabilizava o dono, que se envolveu numa discussão na rua e não colocou a trela nem o açaime – e incitava os signatários a combater a lei que determina o abate.
O animal não foi abatido e acabou por ser reeducado. Faz agora parte da equipa cinotécnica da PSP e, segundo a SIC Notícias, vai participar num projeto de fiscalização daquela força de segurança, que pretende verificar se os donos de animais de companhia cumprem a lei.
A PSP pretende evitar ataques como o que ocorreu há um ano e vai provar que o abate não é solução.
Bem hajam todos aqueles que impediram o abate deste cãopanheiro e obrigada igualmente à GNR que demonstrou saber “dar a volta por cima” como se costuma dizer.
É, sem duvida, um exemplo a seguir.
Já agora, eduquem também o antigo dono deste GNR de 4 patas, bem bonitão.