(In)Segurança no Parque Infantil Florbela Espanca

Parque Infantil Florbela Espanca
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Joaquim MonteiroO parque infantil Florbela Espanca é o mais conhecido e o mais popular dos parques de Leça da Palmeira. Tal deve-se ao facto de ser o parque infantil com mais e variados equipamentos e não ser um simples parque infantil. Associado a ele tem outras valências muito apreciadas pela juventude leceira. Sei mesmo de alguns jovens que, tendo saído de Leça por motivos de organização familiar, continuam a vir a Leça da Palmeira para frequentar este parque.

Após anos de inércia por parte dos organismos autárquicos e que levou à sua decadência, o Parque Florbela Espanca foi reaberto em 2015, com «pompa e circunstância». Poucos meses depois foi fechado pelo estado de degradação que evidenciava e pelo perigo que representava para os utentes. Um grupo de jovens leceiros «travou uma luta» com o executivo da Junta da Freguesia, tanto nas redes sociais como em plena Assembleia de Freguesia e conseguiu um plano de recuperação que está a ser executado. O «novo parque Florbela Espanca» foi apresentada em sessão pública e prometido a curto prazo.

Estamos em outubro de 2017 e o parque Florbela Espanca continua «híbrido». Já estão colocados muitos dos equipamentos, talvez todos, mas alguns continuam «empacotados».

No entanto, tal facto não é impeditivo para que as pessoas os utilizem regularmente. Durante a semana são dezenas os jovens, talvez oriundos da Escola Secundária da Boa Nova, que os utilizam e, ao fim de semana, são imensas as famílias que procuram este parque para uns momentos de diversão em família.

Os portões estão abertos (às vezes escancarados mesmo) e não há nenhum cartaz informativo sobre se o parque está funcional ou não.

Se houver um acidente de quem é a responsabilidade? As pessoas não saltaram o muro e os portões estão abertos.

Acresce que, como não está a funcionar como deve, o parque não tem casas de banho. Em caso de necessidade as pessoas que utilizam o parque recorrem às instalações que «estão à mão de semear», ou seja, às instalações dos Escuteiros Marítimos que, infelizmente, fazem parte do parque pois não há delimitação de áreas.

Como instituição vocacionada para a prática da cidadania é lógico que os escuteiros não recusem a utilização do WC por essas pessoas. Mas que causam incómodo, causam. Basta ver a questão da segurança. Com tantas pessoas estranhas a entrar e sair como podem garantir a segurança das crianças?! Sei que os chefes são inexcedíveis e que procuram cobrir todas as situações possíveis, mas são humanos e não se lhes pode pedir o impossível.

Mas o pior ainda é á noite. Como não há qualquer tipo de vigilância e os portões estão abertos são frequentes os assaltos à sede dos escuteiros e, quando não há assaltos, há a diversão de atirar pedras aos vidros. Ainda por cima parece que é vandalismo puro, pois não é para roubar.

O que custa mais é saber que os organismos autárquicos já foram devidamente informados e que prometeram tomar medidas. Mas até agora nada fizeram. Será que estão à espera de uma desgraça?

 

Até à próxima semana.

Saudações leceiras
Joaquim Monteiro


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2 Comentários

  • Bom dia,

    A duas semanas atras a sede dos escuteiros foi assaltada.
    Infelizmente os jovens da escola frequentam o parque e
    vandalizam o mesmo.

    Obrigado,

  • Frequento este parque todos os dias da semana com os meus Netos e não me revejo nesta notícia que só procura protagonismo e maldizer. A responsabilidade 1a. é dos adultos que levam as crianças e que as abandonam em aparelhos a seu belprazer. Por outro lado afirmar que o parque é maioritáriamente frequentado por alunos da Escola Secundária é demonstrar que se escreve sobre o que não se sabe.

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