Seleções europeias irão ampliar o seu domínio no Mundial?

Mbappe
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De 2006 até 2018, apenas seleções europeias conquistaram o Mundial, estabelecendo um domínio jamais visto na história da competição. A sequência de títulos, porém, foi interrompida pela Argentina, no Campeonato do Qatar, em 2022. Apesar disso, a tendência é que a Europa vá ampliando a sua vantagem nas próximas edições, e os adeptos do mundo inteiro estão a utilizar o betclic codigo promocional para fazer as suas previsões.

Historicamente, sempre houve um enorme equilíbrio entre América do Sul e a Europa. Até 2006, inclusive, os dois continentes estavam empatados em número de títulos: nove para cada lado.

Ademais, nenhum continente jamais havia conquistado quatro edições consecutivas, como aconteceu em 2006 (Itália), 2010 (Espanha), 2014 (Alemanha) e 2018 (França) E, embora a Argentina tenha conquistado o último Mundial, o futuro para as seleções sul-americanas não é muito animador.

O Brasil passa por aquela que talvez seja a maior crise técnica de sua história. O país que outrora produzia alguns dos melhores jogadores do mundo, agora enfrenta uma verdadeira escassez de craques.

Já a Argentina, apesar do sucesso na campanha de 2022, terá pela frente um cenário sem Messi e Di Maria. E, é claro, encontrar substitutos para a dupla será uma tarefa bastante difícil, para não dizer quase impossível.

Ambos já estão na fase final da carreira e muito dificilmente irão participar no próximo Mundial.

Por isso, com as duas principais seleções sul-americanas com grandes desafios pela frente, o caminho fica aberto para a Europa ampliar o seu domínio no Mundial.

Evolução europeia

Ao longo das últimas duas décadas, a diferença financeira entre o futebol europeu e sul-americano acentuou-se exponencialmente. Com isso, os principais jogadores, assistentes e treinadores do mundo, incluindo os da América do Sul, estabeleceram-se na Europa.

Isso, é claro, fez com o que o futebol aqui evoluísse, enquanto a América do Sul vem enfrentando dificuldades para acompanhar o ritmo europeu.

De todo modo, países como Brasil, Argentina, ou mesmo o Uruguai, nunca deixarão de produzir jogadores talentosos e, portanto, sempre serão fortes candidatos quando o Mundial começar.

Mas, pelo andar da carruagem, dificilmente veremos o equilíbrio que havia até 2006. A tendência é que a Europa seja a força dominante, com a América do Sul logo atrás.

A boa notícia é que isso não vai tirar a emoção do torneio, já que as seleções sul-americanas continuarão fortes, e é bem provável que nas edições seguintes países africanos e asiáticos evoluam também e possam ameaçar as principais potências. Vejamos, portanto, o que o Mundial nos reserva para os próximos anos.



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