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No cenário de crise epidemiológica que atravessamos, causado pela propagação do novo coronavírus e da Covid-19, tornámo-nos mais conscientes da importância de determinadas categorias profissionais, tantas vezes social e economicamente desvalorizadas. Crescem as homenagens aos profissionais de saúde que estão na linha da frente do combate à pandemia. Mas, além deles, há uma série de outros trabalhadores que, muitas vezes com sacrifícios pessoais, continua a sair à rua para trabalhar e, assim, assegurar que a missão que cabe à maior parte de nós, ficar em casa, é alcançada. #senaofossestu jornalista, operador de supermercado, carteiro, funcionário de recolha de lixo, professor, bombeiro, assistente social, o país parava.
#senaofossestu surge assim como resposta da sociedade para reconhecer e agradecer a todos estes profissionais, mas também como forma de sensibilização para o bom cumprimento do isolamento social recomendado pela Direção-Geral de Saúde. No âmbito desta campanha, às empresas que aderirem será disponibilizado um kit gráfico, que as mesmas poderão adaptar e imprimir em cartazes, autocolantes, pins ou outros materiais. Já aos cidadãos é pedido que partilhem fotografias e respetivas histórias no Instagram, usando o hashtag #senaofossestu. Assim, será possível agregar todas as imagens, lembrando-nos que o papel da maior parte de nós só se torna possível graças a todos estes heróis anónimos.
A iniciativa, que visa dar palco e reconhecimento a todos estes profissionais essenciais, é da agência criativa People e já conta com a adesão de entidades como a SUMA ou a Câmara Municipal de São João da Madeira, além de dezenas de pequenos comerciantes de norte a sul do país.
A campanha pretende reconhecer todos os profissionais que não podem ficar em casa, tais como distribuidores de correio; colaboradores de hiper e supermercados, mercearias, talhos, peixarias e mercados; agentes das forças de segurança e da proteção civil; profissionais de saúde; jornalistas; professores; trabalhadores no apoio social a populações mais fragilizadas; voluntários, farmacêuticos; empregados de restaurante a funcionar com take-away; estafetas e transportadores; trabalhadores agrícolas e fabris; técnicos de instalação ou reparação; entre outros.
“Sentimos que, enquanto membros ativos da sociedade, não podíamos ficar parados. Vivemos um momento de grande incerteza, mas em que todos passámos a dar mais importância ao outro. Isolados, percebemos que só unidos conseguiremos ultrapassar este momento. Foi por isso que decidimos abraçar o desafio de criar este movimento para sensibilizar os cidadãos a reconhecer coletivamente o esforço destes trabalhadores que estão a desempenhar um papel fundamental. Há pessoas neste momento a fazer um grande sacrifício, pessoal e até profissional, para garantir que não nos falta nada e para que possamos ficar em casa em segurança, a cumprir a nossa parte”, refere Fábio Silva, diretor criativo da People.
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