Visitas ao Titan do Porto de Leixões

Titan (guindaste) praia de Matosinhos

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Visitas às sextas, sábados e domingos, entre as 10h00 e as 17h00


O Titan é um grande guindaste de ferro, único em todo o mundo, que tinha a capacidade de levantamento de 50 toneladas de pedra e que permitiu a construção daquele que, atualmente, é um dos maiores portos da Península Ibérica e o maior porto artificial do país.
Este equipamento construído em 1888, foi recentemente recuperado pela APDL, devolvendo à comunidade um importante ex-líbris da cidade.

Titan do Porto de Leixões
Titan do Porto de Leixões

Visitas gratuitas ao Titan do Porto de Leixões

Nos meses de julho, agosto e setembro vigorará o horário de Verão nas visitas ao TITAN do Porto de Leixões. Assim, a partir do dia 12 de julho, o horário de visita será o seguinte:

Visitas às sextas, sábados e domingos, entre as 10h00 e as 17h00.

Horário: Início das visitas às 10h00 e realizadas de hora a hora, até às 17h00, com exceção da hora de almoço, 13h00.

As visitas não serão agendadas, sendo realizadas por ordem de chegada e podem ser livres ou guiadas.

Terminal de Cruzeiros de Leixões

Visitas ao Terminal de Cruzeiros de Leixões
Veja aqui

Para além das visitas ao público ao domingo, continuarão a poder ser agendadas visitas de grupo, em qualquer dia e horário, mediante marcação prévia, através do e-mail [email protected].

Venha até Matosinhos com a sua família, desfrutar do icónico TITAN e de toda panorâmica envolvente, podendo ainda aproveitar para visitar o Terminal de Cruzeiros, aberto para visitas guiadas todos os domingos.

Visitas ao Titan do Porto de Leixões
Visitas ao Titan do Porto de Leixões

Um Pouco de História…

Os titans foram cruciais para a edificação do porto de Leixões

A partir de 1884 o Monte de S. Gens, localizado em Custóias, começou a ser intensamente explorado como pedreira, visando a edificação do porto de Leixões. Aquele que era um dos pontos mais altos de toda a região iria desaparecer num curto espaço de anos. Hoje vemos o monte de S. Gens ou, pelo menos, evocamo-lo, sempre que contemplamos os molhes do porto: ao longo desses quilómetros rochosos, mar-adentro, está o granito que até ao final do século XIX constituía aquela elevação. Mas, como é que aquelas pedras foram ali depositadas? Esse foi o papel crucial de dois gigantescos guindastes movidos a vapor – os titans!

Obras de recuperação do Titan
Obras de recuperação do Titan

Montados em Leixões a partir de 1885, os titans – gigantescos guindastes movidos a vapor e que se deslocam sobre carris – foram cruciais para a edificação do porto. Foi graças à sua força, de ferro e vapor, que os blocos graníticos que constituíram os molhes, e que chegavam a pesar 50 toneladas, foram sendo depositados nos lugares desejados.

O Porto de Leixões começou a ser construído em 13 de julho de 1884, projeto elaborado pelo engenheiro Nogueira Soares, que seria nomeado pelo Estado Português para as funções de fiscalização das obras dirigidas por um engenheiro francês de nome Wiriot.

Titã - Guindaste Porto de Leixões

O projeto consistia na construção de dois grandes paredões (ou molhes), um a norte com a extensão de 1579 metros e outro a sul, com a extensão de 1147 metros. Para além dos molhes construiu-se um quebra-mar, com a altura de um metro acima da linha de água, no molhe norte e que assim prolongava este paredão mais umas centenas de metros, culminando numa plataforma onde estava um farolim.

Para o assentamento dos molhes aproveitaram-se em grande parte os rochedos que existiam no mar e que já davam um bom porto de abrigo natural, os leixões, que viriam a dar o nome ao novo porto. As pedras vieram das pedreiras das áreas circundantes, nomeadamente da de S. Gens (Custóias), que distava cerca de 7 Km, pelo que se construiu um caminho de ferro para o transporte das pedras.

caranguejeira
Este curioso mecanismo a vapor – a “caranguejeira” – foi um precioso auxiliar dos titans

Mas o trabalho mais importante foi efetuado pelos Titãs. Foram eles que permitiram a colocação exata das toneladas de pedras necessárias para a construção dos paredões e o avanço, metro a metro, pelo mar dentro.

Posteriormente foram igualmente importantes na manutenção dos molhes, muitas vezes atacados pela ação tempestuosa do mar.


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